Pelo visto,acabou...

9 6 0
                                    

Pov.Milena

Entramos nos carros e fomos correndo á praia, depois de 10 minutos chegamos lá.
Quando chegamos o corpo do Gabriel já tinha sido levado pelas ambulâncias, vimos Maria Rita sentado em um banco parecendo chocada.
- Uou!!
Estipula Felipe chocado com o senário do acidente.
- Nem quero mais saber o que aconteceu!
Disse Ellen espantada com os destroços.
- Você está bem,?
Pergunto a Maria Rita
- Eu acho....
Responde Rita "traumatizada"
- Porque você está de olhos fechados Ellen?
Pergunta Carla.
- Eu tenho pavor de sangue!
Diz Ellen
- Você se lembra da vez que eu passei ketchup na minha cara e você quase desmaiou!?
Pergunta Gustavo sorrindo
- Isso não é hora pra isso!
Disse Ellen
- Como aconteceu?
Pergunta Ruan.
- Não sabemos direito como aconteceu só ouvimos um barulho e fomos checar, aí vimos ele no chão, quando de repente um ônibus desgovernado passa por cima dele...
Fala Breno
- Eu sei que ele era um pé no saco, mas mesmo assim ele e o nosso colega!
Eu digo
- Eu tenho o número da mãe dele eu posso ligar pra ela perguntando se agente pode velo, pelo menos pela última vez!
Diz Suellen.
- E por que diachos você tem o número de celular da mãe dele?
Pergunta Ruan
- Ela faz doces que inclusive são muito bons, um dia eu vi ele na confeitaria da mãe atraz do balcão então percebi que eles eram parentes.
Responde Suellen.
- Agente ainda vai ficar conversando ou vamos ligar logo para a mãe dele?
Fala Jael.

(5 minutos depois)

Pov.Maria Rita.

Suellen tinha acabo de ligar e a mãe nos disse onde ele estava então fomos em direção ao local (o local era o hospital) todos entraram no carro e eu fiquei ainda em choque como isso aconteceu, comecei a me tremer e a ter um ataque de pânico....
Meus amigos me acalmaram e tentei ficar mais tranquila. Depois de um tempo chegamos.
Quando chegamos os para médicos estavam levando ele para uma sala, ele estava todo desfigurado e quase irreconhecível... Os médicos não deixaram nem a família e nem a gente entrar na sala, depois de quase 30 minutos um médico saiu e disse.
- Tentamos o possível mas ainda sim foi insuficiente, é o fim...
Fala um médico sério voltado pra sala de onde ele saiu.
Toda família de Gabriel começou a chorar e ali me lembrei dos momentos horríveis que ele me proporcionou e um explosão de sentimentos começou dentro de mim e comecei a chorar mas não sei ao certo se foi de tristeza ou de raiva.
Meus amigos não entenderam o porque eu comecei a chorar, na verdade eu nem expliquei, me recompus e todos nós voltamos pra nossas casas.

No outro dia.

Pov.Maria Rita

Hoje era o dia do enterro de Gabriel, todo mundo tava diferente hoje, ele não era muito próximo da gente e nem quis o nosso bem principalmente o meu, mas mesmo assim fomos ate sua antiga casa, a coitada da mãe dele começa a chorar, os parentes também, aquilo realmente era ruim, a gente não sentia a mesma dor que eles, porém, estávamos triste, foi tudo tão... derrepente, nem deu tempo para saber como realmente aconteceu.
Ficamos sabendo que ele caiu da sacada, disseram que ele poderia ter cometido suicídio, mas como não vimos nada não podemos afirmar, todo mundo da escola vai, mesmo ele tendo feito várias ruins.
Estou me arrumando quando derrepente meu celular vibra, percebo que é uma ligação de Suellen e atendo.

                     * Chamada on *

- Oii.
Eu falo.
- Oiii Maria!
Suellen fala.
- Todo mundo tá na praça em frente a escola, estamos te esperando.
Suellen termina de falar.
- Ok, acabei de me arrumar, vou ir para ir nestante!
Eu respondo.
- Tá certo, tchau.
Suellen fala.
- Tchau.
Eu falo.
Após Suellen terminar a ligação fui para a praça em que ela falou, chegando lá fiquei perto da galera, fomos para o cemitério, e era horrível ver como a mãe dele sofria com a perda, não é fácil perder alguém, imagina um filho!Ficamos triste e um pouco abalados, mas mesmo assim fomos até o fim.

Amor e ódio Onde histórias criam vida. Descubra agora