CECI AMAYA PRECISOU SOFRER A PIOR DESILUSÃO amorosa de sua vida para perceber que não se deve confiar em mimadinhos tão fácil, principalmente aqueles que carregam um grande nome, uma grande carreira, uma grande imagem a ser zelada. Os narcisistas er...
✦ ── Olá, primas queridas. Como vocês estão? Chegamos em mais um capítulo de IDSB e com eles temos não somente CECI pocas ideias, mas Pedri pocas ideias também. Coitado, já não basta a namorada meio caducada da cabeça, agora ele também tá ficando um pouco. Acho que é convivência!
✦ ── Novamente: um capítulo, porém um capítulo de 4.600 palavras. Os próximos seguirão esse mesmo padrão, então bora de feedback primos e primas queridas. Fase final, preciso saber também o que vocês estão sentindo diante do comportamento dos personagens.
✦ ── Boa leitura!
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CAPÍTULO SETENTA E DOIS 'eu não pareço bem?'
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CECI AMAY ZANDVOORT, HOLANDA
A minha vitória na corrida da Holanda me fez garantir a liderança no Campeonato Mundial dos pilotos. Parece algo intenso demais para um rookie estar vivendo, não é? Pois é, eu também acho.
Quando meu carro cruzou a linha de chegada, com cerca de nove segundos e alguns milésimos quebrados de vantagem, escutei Asahi gritar pelo comunicador da rádio. Pensei que sua gritaria inicial se dava por conta da vitória, mas na verdade era porque graças ao abandono que Hamilton teve devido a problemas com os freios, eu venci e ainda acumulei pontos o suficiente para ficar em primeiro.
Eu deveria estar feliz, não é?
Então por que eu não estava?
Do pódio, enquanto o hino da Itália tomava conta de todo o circuito de Zandvoort, pude olhar para baixo e avistar minha equipe tendo um dos melhores episódios de epifania pura registrado nos últimos dezesseis anos. Eu conseguia sentir a felicidade de cada um, enquanto gritavam com toda a força dos pulmões, o hino belíssimo que vinha sendo tocado com certa frequência. Quando não era eu no pódio, era Charles. E quando não era Charles, era eu. Estávamos tão perto.
Assim que deixei a ‘cerimônia de premiação’ minha mente ainda estava quieta, e eu agindo de forma completamente robótica. Não sei para quem entreguei meu troféu e a medalha, também não sei quantas fotos eu tirei e não faço a mínima ideia se sorri ou não. Eu simplesmente não me recordava. Eu estava confusa e me sentindo vazia.
