Capítulo Quatro.

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O som da água corrente, resultante do chuveiro ligado, abafava os gemidos eróticos de Lúcifer.

O demônio se divertia tocando, beijando e lambendo o menor, simultaneamente com sua sombra risonha que apalpava cada centímetro do pequeno.

- Nunca vi você tão... Empenhado em um banho. - Brincou o loirinho, ofegante.

- Estou sempre empenhado para te foder, minha majestade. - Sussurrou o demônio rente a orelha de Lúcifer, que se arrepiava por completo.

Com um sorriso maroto, Alastor colava seus corpos molhados ao mesmo tempo em que sentia a cauda de Lúcifer enlaçar sua perna.

Passando a língua por toda extensão daquele pescoço albino, o demônio não demorou-se em cravar uma mordida dolorosamente prazerosa, na opinião do pequeno. Já não era segredo que o Anjo Caído adorava aquelas mordidas fervorosas de Alastor, além de apreciar a expressão de contentamento que surgia naquele rosto ao degustar do sangue angelical.

O demônio se contorcia em um deleite tão profundo, que só lhe faltava colocar seu rei em um altar e venerá-lo, devido ao prazer intenso que Lúcifer lhe proporcionava.

Para Alastor, tudo estava completamente sob seu controle, até o momento em que o loirinho decidiu arremessá-lo em direção à sombra risonha, que se dissipou no momento em que o demônio a atravessou, chocando-se contra a parede e debaixo do chuveiro.

- Ah, eu já não estava molhado o suficiente? - Reclamou o demônio.

- Quieto, Al. - Mandou, aproximando-se agilmente do demônio - Minha vez.

Alastor perdeu, completamente, sua própria linha de raciocínio quando uma mordida voraz foi aplicada na região entre seu ombro e pescoço ao mesmo tempo em que sentia uma mão ardilosa envolver seu membro já ereto.

Mordendo o lábio inferior, Alastor tentava conter os sons lascivos que ameaçavam escapar de sua garganta a qualquer momento. No entanto, as mãos em seu baixo ventre o faziam ter espasmos frequentes, fazendo com que a tarefa de conter seus próprios sons, fosse em vão.

- Oh, céus... - Soprou, baixinho, ao enxergar uma linha de filete vermelho que escorria do canto dos lábios de Lúcifer o deixando, estranhamente, ainda mais sensual.

Precisava retomar o controle de vez.

Segurando aqueles quadris com força desmedida, Alastor pressionou Lúcifer contra o vidro embaçado do box, lhe desferindo um beijo ardente enquanto sua outra mão desferia puxões naquela cauda negra à sua deriva.

E aqueles puxões agradavam, e muito, o loirinho.

- Relaxe... - Sussurrou depositando curtos selares nos lábios entreabertos do loiro, enquanto sua mão descia até aquela entrada pequena e apertada do mesmo.

- Vai... Logo. - Ditou um Lúcifer, sem fôlego, envolvendo os braços ao redor do pescoço de seu demônio e enlaçando as pernas na cintura de Alastor, tendo seu peso totalmente segurado pelo demônio.

- Paciência, meu rei. - Disse Alastor, massageando e pressionando aquela minúscula cavidade, excitando ainda mais o loiro.

- Anda, Al! - Exigiu Lúcifer, impaciente, passando a mexer seu quadril conforme os dedos de Alastor o massageavam.

- Como vossa majestade desejar...

Pouquíssimo tempo depois, quando Alastor julgou ser o suficiente, o mesmo se posicionou rente à entrada de Lúcifer e, distribuindo selares afáveis e demorados pela face do loiro, o demônio finalmente investiu contra o orifício do Rei Infernal, arrancando gemidos de ambas as partes.

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