Lúcifer nem sabia o que era pior; não encontrar seu namorado em canto nenhum, ou ser, praticamente, arrastado até um lugar privado por Lilith.
Embora estivessem sozinhos, visto que o restante dos residentes do hotel estavam recebendo um certo acompanhante de Lilith, o loirinho sentia calafrios percorrer por toda sua estrutura. Quase como se...
Se sentisse observado.
- Champanhe? - Indagou Lilith, oferecendo uma taça ao menor.
- Não. - Negou o loiro afastando a taça de si.
- Oh, você não sabe o quanto eu senti falta das bebidas daqui. - Afirmou a mulher ansiando pelo sabor doce, com um leve toque de teor alcoólico, do conteúdo.
- Por que está aqui? - Questionou Lúcifer, impaciente.
- Por que tanta hostilidade, querido? - Perguntou, ao mesmo tempo em que estourava o Champagne - Há muito não colocamos o papo em dia. Não gosta de conversar?
- Não tenho muitas lembranças boas conversando com você.
- Oh, claro que não. - Conciliou a mesma, depositando o líquido em sua taça - Soube algumas coisas de veracidade duvidosa sobre você.
- Por que está aqui? - Inquiriu, novamente.
- Como vai seu bebê? - Soltou a loira, inquisitiva, percebendo de imediato a ligeira surpresa na expressão de Lúcifer - Oh, então é verdade? Está mesmo grávido?
- Por que está aqui? - Repetiu, irritado.
- Não acho que Alastor seja um pai adequ-
- Por que está aqui!? - Cortou Lúcifer com olhos vermelhos.
- Lembro-me como se fosse ontem daquela raiva, daquela irritação que seus hormônios traziam quando estava grávido de Charlie. - Recordava-se Lilith, pouco ou nada se importando com a raiva crescente do menor - Já começou suas crises de abandono também? Alastor terá que ser paciente com voc-
- QUE É QUE VOCÊ QUER COMIGO, DIABO!? - Explodiu Lúcifer, em chamas.
- Eu quero a sua ajuda. - Ditou a loira, deixando o champanhe de lado e encarando Lúcifer com um olhar afiado e profundo - Como já deve ter percebido, as notícias sobre a sua gravidez também chegaram aos céus. E os Serafins não estão nada felizes com mais um membro da realeza infernal.
- E daí? - Replicou Lúcifer confuso e ainda irritado.
- Estão com medo, Luci. - Revelou, rolando os olhos - Não gostaram do fato de que mais um demônio terá o sangue angelical percorrendo por suas veias. Estão planejando que o próximo extermínio comece, de novo, pelo Hazbin Hotel daqui a um mês. Mas, dessa vez, os alvos principais serão Charlie e... - O olhar de Lilith desceu, parando na notável elevação da barriga de Lúcifer - Seu futuro filho.
- Eles não podem e nem vão tocar na minha família tão fácil assim. Por que eu deveria acreditar nisso!? - Adversou Lúcifer, afastando-se - Além do mais, você não quer o nosso bem!
- Em primeiro lugar, eu quero o bem da minha filha. - Replicou Lilith, com grandeza - Em segundo, eu não ligo para o que você acha. Não saí do Jardim do Éden para dar ouvidos à opiniões de macho. - Esclareceu, voltando a bebericar em sua taça - E em terceiro, vocês deveriam ter colocado essa joça de hotel para baixo da terra quando tiveram a chance, mas, não quiseram! E por conta disso, vocês serão os principais alvos dos anjos, e minha filha está em perigo. Acho bom que estejam prontos para lutar pela palhaçada que vocês mesmos criaram!
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AppleRadio 2
Comédie- Que porra é essa? - Questionava Husk. - Ah, ele é até que... Meio fofo! - Elogiou Charlie. - Ele é um pouco... "Zoiudo". - Corrigia Vaggie. - Ele parece do tipo que te assassinaria durante o sono. - Teorizava Angel. - Ele é um gato, não pode matar...