Último Capítulo, 17.

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Um brinde ao nosso final feliz

—Pegou as malas?_ Ryujin saiu da casa com sua bolsa pronta para a viagem. Estava vendo a pequena lista em seu bloco de notas no celular, certificando de que não esqueceu nada.

— Sim, tudo pronto._ Fechou as malas e foi para o banco da frente, Ryujin sem perceber, abriu a porta do passageiro e se deparou com seu marido ali.

— Ué, tá fazendo o quê aí?_ Estranhou ele sentado no banco onde ela costumava sentar 

— Você vai dirigir dessa vez._ Ele sorriu, mas logo parou quando viu a expressão assustada da mulher.

— Tá' doido?!. Eu não vou dirigir isso!_ Ela riu de nervoso achando que era brincadeira dele._ Anda Beom, vamos nos atrasar, para de brincar.

— Meu bem, estou falando sério._ Ele saiu do carro segurando a porta ao seu lado._ Faz dois anos que tirou a carteira e você não dirigiu nem uma vez sequer desde lá.

Foi um milagre Ryujin ter tirado a carteira, após errar duas, três, quatro vezes, pensou que morreria ao usar o veículo. 

— Mas Beom…

— Olha, eu vou estar bem do seu lado_ Segurou as mãos dela, ele sabia que isso lhe acalmava_ Quero te ajudar a superar esse medo. Nada vai acontecer 

[...]

— No seu tempo viu._ Ele disse vendo ela suspirar fundo com as mãos no volante, suas mãos pareciam suar, já que ela secava em sua camisa.

Beomgyu não estava fazendo isso de repente. Não queria ser intrometido, mas acabou ouvindo uma ligação dela com sua irmã Yuna, onde ela dizia querer perder o medo de dirigir, em sua mente, algo poderia acontecer com seu marido e ela não levar ele há um hospital por ter medo de usar o carro.

Isso porque Beomgyu teve pneumonia há um ano, teve que ficar quase duas semanas no hospital, Ryujin ficou tão preocupada que não queria sair do lado dele.

Ela não queria puxar esse assunto com ele por achar que nunca conseguiria, mas agora ele estava ali, te dando apoio para dar a partida.

— Você consegue, fique calma.

— Tudo bem, não estou nervosa._ Olhou verificando se estava de cinto, sua mão foi até a chave do carro, exitou em girar, mas quando percebeu seu corpo já sentia a vibração do carro ligado._ Vou começar.

Verificou tudo novamente e deu partida com o carro, lento, mas deu.

— Ryu!_ Beomgyu sorriu eufórico_ Você conseguiu, estou tão feliz que poderia ter dar um beijo agora!

— Não faz isso! É perigoso!_ Focou seu olhar na estrada, mas sorriu feliz por conseguir. O carro aos poucos pegou sua velocidade normal, e Ryujin finalmente estava dirigindo.

[...]

Ela parou o carro no meio da viagem, agora era a vez de Beomgyu dirigir.

— Meu amor!_ abraçou a namorada, que antes estava com medo de fazer isso enquanto dirigia_ Você conseguiu!

— É, graças a você._ Colocou seus braços na nuca dele, dando em seguida um beijo apaixonante._ Obrigada, Beom.

— Acho que mereço mais beijos de minha linda esposa_ Segurou na cintura dela a trazendo mais perto, seus corpos já estavam colocados o suficiente para darem mais um beijo.

— Eu até te daria mais beijos, mas temos que chegar lá ainda hoje._ Se soltou dele entrando no banco do passageiro dessa vez._ Vamos, duas horas na estrada ainda.

O ᴛᴇᴍᴘᴏ ᴄᴏᴍ ᴠᴏᴄᴇ̂ | BᴇᴏᴍʀʏᴜOnde histórias criam vida. Descubra agora