O ᴛᴇᴍᴘᴏ ᴄᴏᴍ ᴠᴏᴄᴇ̂ | Bᴇᴏᴍʀʏᴜ

Capítulo 5.

Tentando ajudar sem saber

—Ryujin? Por que você não-_ Yeji parou de falar assim que viu a garota encolhida em sua cama, ela estava se tremendo muito e sua testa estava suada. Colocou a palma de sua mão na testa da garota, estava muito quente. Ela havia ficado assim minutos depois daquela ligação. _ Ryujin, você está queimando de febre!.

A de cabelos curtos nem se mexeu, seu corpo estava encolhido, abraçava seu travesseiro confortavelmente, mas seus pensamentos rodeavam somente naquele dia.

Yeji saiu do quarto às pressas, dando de cara com Beomgyu no corredor.

—Onde está Ryujin? Ela não foi para a aula.

—Eu não sei o que aconteceu, mas ela está queimando de febre, estou indo agora na enfermaria buscar remédio._ Em seus dois anos que se conheciam, haviam épocas em que ela ficava assim, isso deixava Hwang extremamente preocupada.

—Espera!_ Ele a parou no meio do corredor_ Deixe comigo, eu levo as coisas pra ela.

—Tem certeza? Se o guarda te pegar aqui no dormitório feminino-

—Eu vou ter cuidado._ Saiu em direção a enfermaria, ficou preocupado com o sumiço repentino da garota.

[...]

—Nossa!_ Ele arregalou os olhos quando tocou em sua testa.

Ryujin se revirava na cama, estava tremendo de frio por conta da febre, e para piorar, estava tendo mais um de seus pesadelos

—Não, não fui eu..-

—Ei, calma._ Ele segurou seus braços quando ela começou a se mexer descontroladamente_ Ryujin! Ei!._ Beomgyu ficou desespero ao ver o estado da garota._ Eu já volto!._ Pelo pouco que cuidou de seu irmão, lembrou-se de colocar um pano molhado sobre ela, talvez isso fizesse a febre abaixar._ Precisa tomar isso._ Com cuidado, ele colocou o comprimido em sua boca junto com um copo d’água.

—Por favor..._ Ela parecia estar acordando, seus olhos estavam entreabertos. Beomgyu sentiu um aperto em seu coração quando viu uma lágrima solitária cair de seu olho._ Fique aqui comigo.

Shin abraçou ele de forma que ficassem sentados, a cabeça do garoto ficou encostada na janela, enquanto a cabeça dela estava apoiada em seu peito com os braços lhe apertando.

—Não foi minha culpa...

—Tá tudo bem._ Choi não teve muita reação na hora, apenas começou a avisar os cabelos curtos dela._ Não foi culpa sua..._ Ele não fazia ideia do que se tratava, mas queria apenas fazê-la se sentir melhor.