¹⁸⁰Mɪɴɪ Iᴍᴀɢɪɴᴇs - Dᴄ Cᴏᴍɪᴄs

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Clark Kent 

Em 1930 você conheceu o amor da sua vida

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Em 1930 você conheceu o amor da sua vida. Sua família não foi nada a favor, mas você era jovem, apaixonada e aventureira. Então aceitou largar tudo para trás e fugir com ele.

Seus pais te cortaram da família e não foram no casamento, quando engravidou, enviou uma carta para eles que nunca foi respondida, e quando sofreu o aborto foi a vez de seu marido comunicar a sua família, talvez eles sentissem compaixão no seu momento de dor, mas nem assim eles se importaram em responder.

Três anos depois ele foi convocado pra guerra, e voltou num caixão.

O banco te deu duas semanas antes de tomar a casa, Michael era quem sustentava o lar, e com a morte dele isso significava não pagamento do financiamento da casa.

Você se viu sem saída, lutou para ficar com a casa, mas Smallville era pequena e muito conservadora. Ninguém te contratava, já que mulher trabalhando era um absurdo.

Só te restou voltar para casa dos seus pais, sabia que as chances de te aceitarem de volta era muito pequena, quase inexistente, mas não havia outra escolha, talvez houvesse mais oportunidades de trabalho em Metrópolis para uma jovem viúva.

Um dia antes de deixar Smallville, você foi até o túmulo do seu marido. Se jogou em cima da grama e chorou copiosamente.

— Com licença? Senhora?

Você ouviu uma voz suave, passou as costas da mão nos olhos e olhou por cima do ombro.

Era um homem alto, forte, robusto, camisa azul de manga longa por cima de uma camiseta vermelha. Ele estava segurando um chapéu contra o peito.

— Meu nome é Clark Kent, eu lamento por sua perda...

Você continuou olhando para ele, já tinha o visto antes, o rancho Kent abastecia várias feiras locais, eram verduras de qualidade e ótimo preço.

— Eu estou aqui pra te pedir em casamento, sei que é uma hora ruim, mas se nos casássemos, isso resolveria nossos respectivos problemas.

Você se levantou do chão, dando batidas no vestido para se livrar da poeira e da grama.

— Eu também perdi a minha esposa. — Ele apertou o chapéu com mais força. — Eu sou o dono do rancho Kent, e tenho três filhos, o mais velho consegue me ajudar e tenho mais um garoto que trabalha para mim, mas meus filhos, principalmente os mais novos necessitam de cuidados especiais, ajuda com a escola, coisas que a minha falecida esposa fazia muito bem... eles precisam de uma mãe, de amor materno... em troca eu posso te oferecer um lugar seguro, um teto.

Você ficou hesitante ainda olhando para ele e ponderando cada palavra.

— Não é para sempre... só um ano, e quando tiver que ir eu compro a passagem e te dou uma boa quantia para recomeçar.

IᗰᗩGIᘉᕮS ᗞᑕ ᕮ ᗰᗩᖇᐯᕮᒪ ⁽ˡᶦᵛʳᵒ ³⁾Onde histórias criam vida. Descubra agora