Hellooooo.
Bem vindos ao terceiro livro de heróis.
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Os personagens encontrados nessas histórias são apenas alusões a pessoas reais e nenhuma das situações e personalidades...
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No saguão do hotel, eu vejo novamente a mensagem que Jason me enviou, ele me pediu para encontrá-lo no bar do Excellence Gotham Hotel, foi um convite bastante inesperado e embora eu tenha ficado receosa em aparecer, algo dentro de mim gritava me forçando a aceitar o convite dele.
O concierge me indicou o caminho do bar, Jason estava sentado em um dos bancos no balcão, ele sentiu que alguém se aproximava, então se virou na minha direção e abriu o sorriso, ele parecia feliz e surpreso.
— Uau... você continua um pecado, e que pernas são essas? — ele nem quis disfarçar o quanto os seus olhos me devoravam de cima a baixo.
Eu sorri, quando cheguei bem perto, ele já estava em pé pronto para me abraçar.
— Continua obcecado por pernas, hein?
— Pelas suas pernas, apenas — Jason deixou a mão estrategicamente no meio das minhas costas durante o abraço, dei dois tapinhas em seu ombro. — E elas costumavam ficar incríveis ao redor do meu pescoço.
— Ah, pare com isso — me afastei dando uma risada fraca.
— Aqui — ele puxou o banco para eu me sentar. — Senti saudades suas.
— Eu também — coloquei a bolsa no meu colo, ele logo sentou do meu lado e acenou para o bartender.
— Um Martini para mim e... — ele olhou para mim. — Margarita ainda é o seu favorito?
— Sempre.
— E uma Margarita para essa linda noiva.
O bartender começa a preparar as bebidas, eu varro a prateleira de garrafas de álcool atrás dele com os olhos, antes de deitar meus braços sob o balcão e voltar a olhar para Jason.
— Uau... noiva, hein? — seu corpo estava praticamente todo virado para mim.
— Pois é...
— Quando será o casamento?
— Em duas semanas.
— O quê? — Jason enruga a testa, parecia ter ouvido uma coisa absurda. — Eu tenho que te dizer, é um pouco decepcionante te ver sendo arrastada para essa convenção patriarcal e antiquada.
— Ah, cala a boca, Jason.
— É sério, você é uma mulher tão empoderada, por que esse cara quer cortar as suas asas, afinal?
Giro meus olhos, ele solta uma risadinha, o bartender deixa as bebidas em nossa frente e logo se afasta para atender outro casal que havia acabado de se sentar alguns metros longe de nós.
Pego meu drink e não demoro em levá-lo aos lábios, minha boca secou desde que passei pela porta do hotel.
— Foi por isso que me chamou aqui? Quer me convencer a não me casar?
