Hellooooo.
Bem vindos ao terceiro livro de heróis.
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⚠️Aviso legal
Os personagens encontrados nessas histórias são apenas alusões a pessoas reais e nenhuma das situações e personalidades...
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Quando Michael chegou em casa, em torno da meia noite, ele viu a luz da cozinha, te encontrou sentada na mesa comendo uma lasanha de microondas, nem você nem ele disse nada, mas seu marido sentiu uma sensação estranha.
Ele foi para a geladeira buscar uma garrafa de água, e enquanto bebia ele ficou lá te olhando, você não levantou o rosto em momento algum.
Ele viu que você ainda estava usando suas roupas do trabalho, provavelmente chegou faminta em casa.
— Sobrou lasanha pra mim?
— Não.
Ele guardou a garrafa vazia na geladeira.
— Você não cozinha mais...
Antes de respondê-lo você se lembrou dos seis últimos jantares que preparou. Ele chegou atrasado, chegou sem fome, falou mal da comida, criticou sua escolha de carne e na última vez ele foi direto para a cama sem nem querer sentir o cheiro do frango assado com batatas.
— Pois é.
— Pois é? Só isso? Eu não como mais nessa casa?
Você não respondeu, continuou o seu jantar.
— O que está acontecendo com a gente, S/n?
— Comigo nada.
— Por que está sendo tão fria comigo?
— Porque você me traiu.
— Eu posso ser um idiota as vezes, mas eu nunca iria te trair.
— Ok.
— Não, não, não, não tem ok. Por que diabos você pensaria que eu te trai?
— Você tem aparecido com marcas de unhas nas costas, mordidas e chupões no pescoço, está com um cheiro forte de 212 e sabe que eu não uso essa porra, sem contar as camisinhas faltando da gaveta.
Continuou comendo sua lasanha sem olhar para ele.
Michael imediatamente ficou em silêncio quando você listou tudo, ele pôde sentir seu coração afundar no estômago. Michael não tinha nenhuma explicação razoável ou desculpa para lhe dar ou qualquer maneira de explicar a situação. Ele se amaldiçoou por ser tão descuidado.
— Eu posso explicar. — Ele murmurou eventualmente.
— Não esquenta.
Ele levantou uma sobrancelha, surpreso com seu comportamento aparentemente calmo.
— Você não parece tão irritada quanto eu pensei que ficaria.
— Queria que eu ficasse irritada? Foi por isso que me traiu?
— Não, porra. É claro que não. O que você pensa que eu sou?
Ele parou de falar. Havia um nó se formando em sua garganta.
