¹³⁸Fʀᴀɴᴋ Cᴀsᴛʟᴇ - Mɪɴɪ ɪᴍᴀɢɪɴᴇs

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— Literalmente, a Teologia é o estudo de Deus. Teologicamente, é o estudo acerca de Deus. Sistematicamente, é a ciência destinada a estudar a relação de Deus com os homens, destes com Deus; dos homens entre si e destes com a natureza.

O professor se interrompeu no momento em que um estrondo irrompeu a sala. Todos os alunos se viram para trás, incluindo você que franze o cenho observando o homem parado diante da porta.

Alto, forte, cabelos pretos, bonito. Está de preto dos pés a cabeça, a jaqueta aberta deixa visível aos olhos o pentagrama e o rosto de um bode em sua camiseta.

— Hum... — Ele olha para o quadro e é possível observar sua vergonha crescente. — Acho estou na sala errada.

— Creio que sim. — O professor diz.

Você ainda está olhando para ele. O moreno está com um capacete numa das mãos, uma caneta quase caindo do bolso da calça e um caderno debaixo do braço.

— Foi mal aí.

Ele dá um sorriso amarelo, abrindo novamente a porta e se retirando da sala.

— Continuando...

Após a aula, você coloca a mochila nas costas e desce a escadaria do campus em direção a próxima aula. Perto do chafariz, você o vê, ele está sentado na pequena mureta, tragando um cigarro.

Você segura as alças da mochila e anda até ele. Quando para em sua frente, ele também te olha de volta.

— Quando o diabo está ocupado, ele manda o servo em seu lugar.

Ele deu uma risada suave, mas seguida de uma tossida por causa da fumaça. Desceu os olhos pelo seu corpo, tragando novamente.

— Eu só errei a sala, linda.

Ele sorriu minimamente, não fez questão nenhuma de esconder que estava olhando para seus seios. Depois focou só no seu rosto.

— Que Deus tenha piedade da sua alma.

Ele jogou a bituca do cigarro no chão e pisou com o coturno. Depois desencostou da mureta e deu um passo até você.

Você estufou o peito e levantou a cabeça, desafiando-o a te confrontar.

Ele olhou para seus lábios e olhos, e passou por você. Subiu na Harley e te olhou de novo. Em seguida ele te estendeu o capacete.

O seu coração acelerou.

— Você vem?

Franziu o cenho, estava confusa, a garganta secou, ele ainda estava segurando o capacete e oferecendo para você. Um pouco cansado de esperar a sua resposta, arqueou uma sobrancelha como quem reforçava a pergunta"vem ou não?".

Você olhou ao redor, depois aproximou-se dele, pegou o capacete e colocou rapidamente na cabeça, em seguida subiu na moto.

Ele segurou suas mãos e as colocou no abdômen, pedindo para você segurar firme. Você obedeceu então ele deu partida na moto e foram embora.




 Você obedeceu então ele deu partida na moto e foram embora

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Você é enfermeira, estava começando o seu plantão. Foi para o quarto do primeiro paciente, e pegou a prancheta na porta, para já se familiarizar com os dados dele. 

Ao ver o nome de Frank, você abre a porta em desespero. 

Ele estava com os braços e pernas quebradas. Cabeça enfaixada, escoriações no rosto, cortes no peito e contusão pulmonar. 

— Frank!? Meu Deus, o que aconteceu com você? 

Ele gemeu baixinho. 

— Tropecei. 

— NUMA DINAMITE? 

— Eu estou bem. Você é muito exagerada. 

— Então levante e vá embora! O hospital é para pessoas doentes de verdade. Se está tudo bem você não precisa de atendimento. 

Ele tentou mover as pernas, mas sentiu uma dor profunda. 

— Eu não estou nada bem, por favor, cuida de mim. — Confessou de olhos fechados, quase chorando.




Frank aparece de terno e todo mundo acha estranho

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Frank aparece de terno e todo mundo acha estranho.

— Vocês estão vendo o que eu estou vendo? — Foggy pergunta. — Exceto você, Matt, por motivos óbvios.

— O que houve?

— Frank está de terno.

— É dia de audiência? — Karen perguntou.

— Não, ele não cometeu nenhum crime que eu saiba. — Matt respondeu.

—- Então o que está rolando? — Curtis olhou para os amigos.

— Existe uma possibilidade dele virar pastor? — Karen falou.

— Só se for daqueles que mentem e roubam o dinheiro da igreja. — Billy brincou.

— Nossa, o Frank nunca faria isso.

— Eu faria. — Billy riu.

— Ei! Estou bem aqui!

— Desembucha, por que está vestido assim?

— Tenho um encontro.

Todos ficaram em silêncio, olharam para ele por alguns segundos, depois debocharam em risadas.

— Não. Deve ser dia de audiência mesmo.

— Definitivamente é audiência.

Frank mostrou o dedo para eles.

— Fui. Ela já chegou.

Todos correram para fora, seguindo Frank. Eles ficaram embasbacados vendo o amigo entrar no carro conversível que você dirigia.

— Nem fodendo.

Você deu uma buzinada, depois arrancou com o carro.

— Então era verdade.

— Como aquele feioso tem um encontro e eu não consigo ninguém há meses?

— Frank não é feioso.

— Perto de mim ele é.

— Cala a boca, Billy!

— Vocês não estão preocupados com isso também? Gente? Ninguém? Gente, eu sou bonito!




IᗰᗩGIᘉᕮS ᗞᑕ ᕮ ᗰᗩᖇᐯᕮᒪ ⁽ˡᶦᵛʳᵒ ³⁾Onde histórias criam vida. Descubra agora