Hellooooo.
Bem vindos ao terceiro livro de heróis.
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⚠️Aviso legal
Os personagens encontrados nessas histórias são apenas alusões a pessoas reais e nenhuma das situações e personalidades...
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(1 ano depois)
Você saiu do elevador, passou pela portaria, desceu as escadas do seu prédio e virou para a direita, eram 7:45 e você estava indo para o trabalho.
— Oh, moça, me arruma um dinheiro, eu tô com fome. — Um homem enrolado num cobertor te pediu.
Você abraçou sua bolsa, abrindo o zíper rapidamente, tirando uma nota solta de 10 dólares e dando para ele, não levou muito tempo, logo se prostrou a continuar andando.
— Valeu, S/n. Você é muito generosa.
No meio do primeiro passo, você reconheceu a voz do pedinte, se virou para olhá-lo nos olhos finalmente e reconheceu Jason.
— Nossa, você está mal, hein. — Olhou ao redor cuidando para ver se outras pessoas estavam olhando para os dois.
Ele deu um sorriso escondido no meio da barba.
— Preciso de uma ajuda sua. — Falou, empurrando o cobertor para trás e deixando o rosto mais visível.
— Ah, sim, porque somos amigos, não é?
— Eu salvei você daqueles caras.
— Depois de me sequestrar para eles e roubar a minha faca. E cadê a minha faca?
— A última vez que eu vi estava na garganta de um cara. Vai, por favor, eu só preciso de um lugar para passar uns dias, estão me procurando, não sabem que eu voltei pra cidade, mas não posso ficar dando sopa, e a sua casa é o lugar mais seguro que eu conheço.
— Eu tenho certeza que vou me arrepender disso. — Bufou, abrindo a bolsa de novo, pegou a chave e entregou para ele.
— Estou indo ao trabalho, chego às 16h. É o apartamento 505, tenta não destruir tudo.
Ele pegou a chave dando um sorrisinho, e depois de você sair, ele esperou mais um tempo, disfarçou e entrou no prédio.
Ao fim do expediente, você foi direto para casa, entrou no seu apartamento, deixou a bolsa no cabide ao lado da porta, tirou os sapatos, desligou a televisão e foi para a cozinha. Jason estava em pé em frente ao fogão, ele reconheceu você entrando e se virou.
Estava só de samba canção, sem camisa e com a barba feita, você teve muito autocontrole para não olhar para baixo.
— Por que toda vez que me olha, você faz essa cara de boba?
— Eu não faço cara nenhuma.
— Ah, é, esqueci, você me acha lindo.
— Ai, cala a boca.
Ele riu, desligando o fogo.
— Tomei um banho e usei uns produtos seus e umas toalhas também, espero que não se importe.
