𝐇𝐄𝐋𝐋𝐎, 𝐒𝐀𝐓𝐀𝐍
ɴᴇᴡᴛᴍᴀs
livro único, +16
Na penumbra noturna, palavras
traiçoeiras dançavam nas cartas,
revelando uma mente obscura
tecendo uma trama de obsessão,
oculta pelo manto ilusório do amor.
♫
[ATENÇÃO: Este livro aborda temas sen...
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Thomas empurrou a porta da livraria com um suspiro de alívio. O aroma de café recém-torrado misturado com o cheiro de livros antigos inundou suas narinas, acalmando seus nervos agitados após um dia difícil na universidade. Ele deu uma rápida olhada ao redor, observando as estantes repletas de livros e as mesas ocupadas por clientes absortos em suas leituras ou conversas animadas.
Dirigindo-se para o balcão, Thomas pegou uma bandeja e começou a selecionar algumas guloseimas para acompanhar seu café. Enquanto examinava as opções, ele tirou o celular do bolso e discou o número de Minho, seu amigo de longa data.
— Alô, Minho!
— Thomas! Onde você está? — A voz animada de Minho veio do outro lado da linha.
— Na livraria café, precisava de um lugar relaxante — Thomas respondeu, pegando um biscoito de chocolate da prateleira.
— Ah, entendi. Como está a livraria? Tem alguma coisa interessante por aí?
— Tranquila, como sempre. E tem uma nova exposição de arte na galeria ao lado. Estou pensando em dar uma olhada depois de tomar meu café — Thomas respondeu, adicionando um croissant de amêndoas à sua bandeja.
— Legal! Não posso ir hoje, você sabe, tenho treino agora. Vamos marcar de ir juntos no fim de semana — sugeriu Minho.
— Ótima ideia! Vou te mandar uma mensagem mais tarde para combinarmos os detalhes. Bom treino! — concordou Thomas, satisfeito com a ideia de passar algum tempo com seu amigo.
Após desligar o telefone, Thomas se dirigiu ao caixa para pagar pelas guloseimas que havia escolhido. Enquanto se aproximava, ele notou uma figura nova atrás do balcão. Era um jovem de cabelos loiros e um sorriso caloroso no rosto enquanto atendia um cliente anterior.
Thomas sentiu uma pontada de curiosidade enquanto observava o garoto. Ele parecia familiar, mas não conseguia lembrar de onde o conhecia. Talvez ele fosse novo na livraria, pensou ele. Ele decidiu perguntar sobre as novidades do local enquanto pagava.
Quando chegou ao caixa, o garoto olhou para ele com um sorriso simpático. — Olá! Como posso ajudar você hoje? — perguntou ele.
Thomas devolveu o sorriso. — Oi! Só estou pagando por essas coisas — disse, deslizando sua bandeja na direção dele.
Enquanto ele registrava suas compras, Thomas não conseguia deixar de notar a familiaridade de seus olhos azuis e o jeito que ele movia graciosamente as mãos enquanto trabalhava.
— Você é novo por aqui? — Thomas perguntou de repente. — Deus, isso soou como um flerte, desculpe kkkk.
O garoto sorriu de volta, mas havia algo em seu olhar que Thomas não conseguia decifrar. — Na verdade, sim, sou novo. Acabei de começar aqui há algumas semanas — respondeu ele, sua voz soando um pouco melódica.
Thomas sentiu um calafrio percorrer sua espinha, mas ele não entendeu o porquê. Os olhos azuis do garoto o encaravam intensamente, como se estivessem tentando ler sua mente. Era como se houvesse uma eletricidade no ar, deixando-o desconfortável e inquieto.
— Você está bem? — perguntou, sua voz suave trazendo Thomas de volta à realidade.
— Sim, desculpe. Eu só estava pensando — respondeu Thomas, forçando um sorriso.
Ele sentiu um impulso de sair correndo dali, mas ao mesmo tempo, algo o prendia, uma sensação de que ele precisava descobrir mais sobre aquele garoto misterioso.
— Qual é o seu nome, afinal? — Thomas perguntou, tentando disfarçar sua crescente ansiedade.
O garoto de olhos azuis piscou algumas vezes antes de responder, seu rosto permanecendo inexpressivo. — Newt. Meu nome é Newt.
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