𝐇𝐄𝐋𝐋𝐎, 𝐒𝐀𝐓𝐀𝐍
ɴᴇᴡᴛᴍᴀs
livro único, +16
Na penumbra noturna, palavras
traiçoeiras dançavam nas cartas,
revelando uma mente obscura
tecendo uma trama de obsessão,
oculta pelo manto ilusório do amor.
♫
[ATENÇÃO: Este livro aborda temas sen...
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Thomas empurrou a porta da livraria com um suspiro de alívio, a familiaridade do lugar trazendo-lhe uma sensação reconfortante. Desde que conheceu Newt, aquele ambiente havia se transformado em um refúgio para ele, um lugar onde podia escapar das preocupações do mundo exterior e simplesmente ser ele mesmo.
Ele se dirigiu ao balcão e cumprimentou Newt com um sorriso caloroso. Newt retribuiu o sorriso, embora Thomas tenha percebido uma sombra passageira de frustração em seus olhos. Ele se perguntou se algo estava incomodando Newt, mas decidiu não mencionar nada, pelo menos não naquele momento.
Enquanto esperava por seu café, Thomas tirou seu caderno e começou a revisar algumas notas da faculdade. Ele tinha alguns trabalhos importantes para entregar e estava determinado a se concentrar em resolvê-los, mesmo que sua mente ainda estivesse um tanto perturbada pelas recentes revelações sobre o stalker.
Ele sentiu um senso de calma se espalhar por seu corpo, a atmosfera tranquila da livraria ajudando a afastar suas preocupações. Se sentia grato por ter um lugar como aquele para escapar, onde podia se concentrar em seus estudos e deixar tudo de lado, pelo menos por um momento.
Enquanto o aroma reconfortante do café enchia o ar ao seu redor, Thomas se concentrou em suas tarefas, mergulhando profundamente em seus estudos. Ele estava tão imerso em seu trabalho que mal percebeu quando alguém se aproximou dele.
— Thomas? — Uma voz familiar o chamou, interrompendo seus pensamentos. Thomas ergueu os olhos de seu caderno e viu Brenda, uma amiga que conheceu na faculdade, sorrindo para ele.
— Brenda! Que surpresa te ver aqui — exclamou Thomas, animado ao vê-la. Ele fechou seu caderno e levantou-se para cumprimentá-la.
Brenda sentou-se à mesa ao lado de Thomas, empurrando uma mecha de cabelo para trás. — Eu estava passando e vi você aqui. Como vão as coisas?
Thomas suspirou, um pouco aliviado por ter uma pausa em seus estudos. — Estão... bem, na medida do possível — respondeu ele, escolhendo suas palavras com cuidado. Ele não queria preocupar Brenda com seus problemas.
Brenda franziu a testa, percebendo a hesitação de Thomas. — Alguma coisa está te incomodando, não é?
Thomas hesitou por um momento. Ele sabia que podia confiar em Brenda, mas ainda assim relutava em compartilhar todos os detalhes sobre suas recentes dificuldades.
Antes que ele pudesse responder, uma voz suave interrompeu a conversa. — Desculpe a interrupção, mas aqui está o seu café, Thomas — disse Newt, colocando a xícara de café na mesa em frente a Thomas.
Thomas olhou para cima, surpreso ao ver Newt ali. Um sorriso involuntário se formou em seus lábios ao ver o rosto familiar de seu novo amigo.
— Ah, obrigado, Newt — agradeceu, pegando a xícara de café. Ele notou como as mãos de Newt tremiam levemente quando ele se afastou, o que o deixou um pouco preocupado.
Brenda lançou um olhar curioso entre Thomas e Newt, percebendo a tensão sutil entre os dois. — Quem é esse? — ela perguntou, sua curiosidade aguçada.
Thomas hesitou por um momento, ponderando sobre como responder à pergunta de Brenda.
— Newt — respondeu ele finalmente. — Ele trabalha aqui.
Brenda observou Thomas atentamente, percebendo algo diferente em sua expressão quando ele mencionou o nome de Newt. Havia uma leve mudança em seu tom de voz, um brilho sutil em seus olhos que ela não conseguia identificar completamente.
— Newt... — murmurou Brenda, deixando o nome rolar em sua língua. Ela lançou um olhar discreto na direção ao garoto de cabelos loiros, notando como ele estava ocupado preparando pedidos atrás do balcão. — Ele parece ser legal.
Thomas assentiu distraidamente, seu olhar vagando na direção de Newt. Ele observou como Newt se movia graciosamente, sua expressão aparentemente calma e concentrada enquanto trabalhava.
Brenda notou o olhar de Thomas e sorriu de leve. — Você gosta dele. — observou ela com uma sugestão sutil em sua voz.
Thomas ergueu as sobrancelhas, um pouco surpreso com o comentário de Brenda. Ele abriu a boca para protestar, mas então se viu interrompido pelo som de seu próprio telefone vibrando em seu bolso.
Ele pegou o telefone rapidamente, aliviado por ter uma desculpa para desviar o assunto. — Desculpe, Bree, tenho que atender — disse, se levantando da mesa.
Brenda assentiu compreensivamente, percebendo a repentina mudança de assunto de Thomas. Ela sabia que tinha tocado em algo sensível e decidiu deixar o assunto de lado por enquanto.
Enquanto Thomas se afastava para atender sua ligação, Brenda lançou um último olhar na direção de Newt. Ela podia sentir uma tensão sutil entre ele e Thomas, uma faísca de algo mais que estava começando a surgir entre os dois.
Sorriu para si mesma, sabendo que Thomas ainda não havia percebido completamente o que estava acontecendo.
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