19.

21 6 0
                                    




— SOB O SIGNO DOS LIVROS —





Thomas empurrou a porta da livraria, sentindo uma mistura de ansiedade e curiosidade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.





Thomas empurrou a porta da livraria, sentindo uma mistura de ansiedade e curiosidade. Ele não conseguia tirar da cabeça o encontro com Newt da última vez que esteve ali. Mas, ao mesmo tempo, uma parte dele estava determinada a descobrir mais sobre o garoto de olhos azuis.

Assim que entrou, Thomas procurou por Newt atrás do balcão, mas não o viu em lugar algum. Respirando fundo, ele se dirigiu às estantes de livros, tentando se concentrar na escolha de uma nova leitura para distrair sua mente.

Enquanto folheava as páginas de uma distopia, Thomas sentiu uma presença se aproximando por trás. Antes que pudesse reagir, uma voz familiar sussurrou em seu ouvido: — Então você gosta de distopia.

Ele deu um salto de susto, deixando o livro cair no chão. Quando se virou, viu que era Newt, cujos olhos azuis pareciam brilhar de intensidade.

— Você... o que está fazendo aqui? — Thomas perguntou, tentando controlar sua respiração acelerada.

Newt sorriu. — Eu trabalho aqui. Esqueceu?

Thomas sentiu-se envergonhado. — Ah, claro. Desculpe, eu não percebi que era você — respondeu ele, abaixando-se para pegar o livro que havia caído.

Newt se agachou ao lado de Thomas, ajudando-o a recolher as páginas espalhadas. — Sem problemas. Acontece com todo mundo — disse ele, sua voz suave e reconfortante.

Thomas sentiu-se estranhamente calmo na presença dele. Era esquisito, até pouco tempo atrás, ele estava tenso. Ele sentia que não havia motivo para temer o garoto de olhos azuis, que parecia ser apenas uma pessoa normal, amigável até.

Enquanto eles se levantaram, Thomas notou que Newt estava segurando um livro. — Você está lendo 'Battle Royale'? — perguntou ele, apontando para o livro nas mãos do rapaz.

— Sim, é um dos meus favoritos — respondeu Newt, com um brilho nos olhos. — Eu adoro distopias. Elas nos fazem questionar a sociedade em que vivemos, não é?

Thomas assentiu, impressionado. — Com certeza. É incrível como esses livros podem nos fazer refletir sobre o mundo ao nosso redor — concordou ele.

Os dois continuaram conversando animadamente sobre livros e distopias enquanto Thomas escolhia um novo livro para comprar. O tempo parecia voar enquanto discutiam os temas fascinantes que os livros evocavam, mergulhando em debates sobre sociedade, liberdade e o futuro.

— Você não tem que voltar ao trabalho? — perguntou Thomas, notando o movimento crescente de clientes entrando na livraria.

Newt olhou ao redor e suspirou profundamente. — Tenho, infelizmente. Espero te encontrar mais vezes por aqui.

Thomas sorriu, sentindo-se estranhamente relutante em deixá-lo. — Com certeza. Será um prazer — respondeu ele, enquanto pegava suas coisas para sair.

Antes de se afastar, Newt o chamou. — Ei, você ainda não me disse seu nome — comentou ele, enquanto se preparava para voltar ao caixa.

— Ah, desculpe! Meu nome é Thomas! — gritou ele, acenando enquanto andava em direção à porta.

Ele não conseguia deixar de sorrir.

Havia algo especial em sua interação com Newt, algo que fez sua ansiedade desaparecer completamente.

Ele mal podia esperar para voltar e descobrir mais sobre o misterioso garoto de olhos azuis.



Ele mal podia esperar para voltar e descobrir mais sobre o misterioso garoto de olhos azuis

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Hello, Satan.Onde histórias criam vida. Descubra agora