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— O FIM DO PESADELO —


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Os dias transcorreram, fluindo entre estudos meticulosos e as demandas rotineiras que preenchiam a vida de Thomas. A ansiedade, como uma sombra insaciável, pairava sobre ele, alimentada pela incerteza acerca do stalker que o perseguia. Cada chamada telefônica despertava uma fervilhante esperança, uma esperança que se transformava em expectativa enquanto aguardava notícias da investigação.

Numa tarde de céu límpido e dourado, enquanto Thomas mergulhava novamente em suas anotações na livraria, o telefone irrompeu em vida. O coração dele martelava descompassado no peito quando atendeu à chamada.

— Alô?

Do outro lado da linha, uma voz austera e carregada de autoridade respondeu:

— Boa tarde, detetive Vince da delegacia central. Poderia falar com Thomas Cooper, por gentileza?

Um nó se formou na garganta de Thomas, e ele engoliu em seco. Reconheceu de imediato a gravidade na voz do policial. Com uma mescla de apreensão e anseio, respondeu:

— Sou eu mesmo. Em que posso ajudá-lo, detetive Vince?

Uma breve pausa antecedeu a resposta do detetive:

— Sr. Cooper, temos uma atualização sobre o caso do stalker que o tem preocupado. Prendemos um suspeito hoje de manhã e acreditamos que seja a pessoa responsável pelas ameaças que você vem recebendo.

As palavras do detetive reverberaram nos ouvidos de Thomas, e uma onda de alívio e gratidão inundou-o. Mal podia acreditar no que ouvia, sentindo um fardo sendo aliviado de seus ombros.

— Não pode ser! É sério? — exclamou Thomas, alto o suficiente para atrair olhares curiosos na livraria, incluindo o de Newt, que estava atrás do balcão. — Muito obrigado! Irei o mais rápido possível.

O olhar preocupado de Newt cruzou com o de Thomas, e ele aproximou-se rapidamente, deixando suas tarefas de lado.

— Thomas, o que aconteceu? Está tudo bem? — perguntou Newt, sua voz carregada de preocupação enquanto se aproximava.

Thomas desligou o telefone, ainda atordoado pela notícia que acabara de receber. Encarou Newt, seu coração ainda em alvoroço.

— O detetive Vince me ligou. Eles prenderam o suspeito do stalker, Newt! — disse Thomas, um sorriso de alívio e alegria se espalhando por seu rosto.

Newt ficou momentaneamente surpreso com a notícia, mas rapidamente disfarçou sua reação. Forçou um sorriso de alívio, compartilhando o entusiasmo de Thomas.

— Isso é incrível! Estou realmente feliz por você. Finalmente poderá ter paz de espírito — disse Newt, colocando uma mão reconfortante no ombro de Thomas.

Thomas assentiu, uma mistura de emoções inundando-o. Estava aliviado por finalmente vislumbrar uma resolução em relação ao stalker, mas ainda abalado pela magnitude da situação.

— Mal posso acreditar que isso está finalmente acabando — murmurou Thomas, sua voz carregada de emoção.

Então, num impulso irrefreável, Thomas abraçou Newt com força.

Foi um gesto espontâneo, impulsionado pelo alívio e pela gratidão que transbordavam de seu ser naquele momento.

Newt ficou surpreso com a súbita demonstração de afeto de Thomas, mas não hesitou em retribuir o abraço.

Sentiu o calor do corpo de Thomas, e por um breve instante, uma onda de emoção genuína o envolveu.

Era um momento fugaz de proximidade entre os dois, e Newt permitiu-se saborear a sensação reconfortante enquanto durou.


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