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— A NÉVOA DA VERDADE —

A manhã estava fria, com uma névoa suave cobrindo as ruas da cidade enquanto Thomas caminhava em direção à delegacia

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A manhã estava fria, com uma névoa suave cobrindo as ruas da cidade enquanto Thomas caminhava em direção à delegacia. Ele sentia uma mistura de ansiedade e alívio, sabendo que o dia de hoje poderia trazer uma resolução para o pesadelo que ele vinha enfrentando nos últimos meses. Ao se aproximar da entrada, viu Newt já esperando por ele, acenando com um sorriso.

— Ei, Tom! — chamou, sua voz cheia de energia.

— Oi, Newt! — respondeu Thomas, um pouco surpreso com a pontualidade. — Obrigado por vir. De verdade.

— Sem problemas. Vamos entrar e resolver isso de uma vez por todas?

Thomas assentiu, respirando fundo. Eles entraram juntos, o ambiente austero da delegacia imediatamente fazendo Thomas sentir-se um pouco mais nervoso. O detetive Vince os aguardava no saguão, acenando para eles se aproximarem.

— Sr. Cooper, bom ver você — disse o detetive, apertando a mão de Thomas. — E você deve ser...?

— Newt — respondeu ele, estendendo a mão. — Sou amigo de Thomas.

— Ótimo. Vamos direto ao assunto então. Temos algumas perguntas adicionais e gostaríamos que você confirmasse alguns detalhes para fortalecer o caso contra o suspeito.

Enquanto o detetive os conduzia para uma pequena sala de reunião, Thomas olhou para Newt, sentindo uma onda de gratidão pela presença dele.


Enquanto o detetive os conduzia para uma pequena sala de reunião, Thomas olhou para Newt, sentindo uma onda de gratidão pela presença dele

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Depois de uma hora de interrogatório, o detetive Vince se levantou, satisfeito com as respostas que obteve.

— Obrigado, Thomas. Acredito que estamos no caminho certo para resolver isso de uma vez por todas.

Thomas e Newt se levantaram, prontos para sair. Quando estavam prestes a deixar a delegacia, o detetive os chamou novamente.

— Sr. Cooper, só mais uma coisa — disse ele, sua expressão tornando-se mais grave. — Gostaria de ver o suspeito?

Thomas sentiu um calafrio percorrer sua espinha. A ideia de encarar o homem que havia causado tanto medo e ansiedade em sua vida era assustadora. Ele olhou para Newt, que estava ao seu lado, e encontrou naqueles olhos apoio silencioso.

— Eu... não sei se estou pronto para isso — murmurou Thomas, hesitando.

— Entendo. Não é uma decisão fácil, e não precisa fazer isso se não quiser. Mas às vezes, encarar a pessoa pode trazer algum tipo de fechamento — explicou o detetive.

Thomas respirou fundo, ponderando a proposta. Parte dele queria ver quem era o responsável por todo o terror, mas outra parte temia a visão da figura que havia habitado seus pesadelos.

— Acho que... quero ver — disse ele finalmente, sua voz firme mas trêmula.

Newt apertou seu ombro em um gesto de apoio.

— Estou com você, Tom. Vamos fazer isso juntos.

O detetive Vince os conduziu por um corredor até uma sala com um vidro espelhado. Do outro lado, um homem estava sentado, algemado, com uma expressão fria e desinteressada.

Thomas sentiu o coração acelerar, seus olhos fixos no suspeito. O homem não parecia tão ameaçador quanto ele imaginara, mas a presença dele era suficiente para trazer de volta todos os medos e ansiedades.

— Esse é o homem que acreditamos ser o seu stalker — disse o detetive, observando Thomas de perto. — Reconhece ele?

Thomas examinou o rosto do suspeito, procurando por qualquer traço familiar. Ele balançou a cabeça lentamente, sem conseguir lembrar de tê-lo visto antes.

— Não... não o reconheço — admitiu Thomas, a voz baixa. — Mas isso não muda o que ele fez.

Newt ficou ao seu lado, mas Thomas não podia deixar de perceber a tensão sutil no rosto dele, algo que descartou rapidamente devido à intensidade do momento.

O detetive Vince olhou para Thomas com compreensão. — Entendo, Sr. Cooper. De qualquer forma, mesmo que você não o reconheça, estamos confiantes de que temos provas suficientes para seguir em frente.

Thomas assentiu, ainda sentindo um turbilhão de emoções. Ele se virou para sair da sala, mas sentiu uma última necessidade de olhar para o homem do outro lado do vidro. O que ele não viu foi o breve sorriso de satisfação que cruzou o rosto de Newt quando Thomas desviou o olhar.

 O que ele não viu foi o breve sorriso de satisfação que cruzou o rosto de Newt quando Thomas desviou o olhar

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