ferida ainda aberta

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Nas profundezas da minha alma, onde as sombras se agarram,
Residem as memórias tristes, que me fazem tremer e parar.
São como fantasmas do passado, que assombram meus dias,
E me envolvem em um véu de melancolia.

Cada lembrança é uma ferida aberta, um eco do sofrimento,
Que me faz reviver o momento, mesmo após tanto tempo.
São as lágrimas derramadas, as palavras não ditas,
Os sonhos desfeitos, as promessas mal interpretadas.

Mas mesmo nas memórias tristes, há uma lição a aprender,
Um caminho para a cura, um modo de renascer.
Pois é no enfrentamento do passado que encontro a força,
Para seguir em frente, mesmo quando a dor me açoita.

Então, que eu honre as memórias tristes, com respeito e gratidão,
Pois elas me moldaram, me tornaram quem sou, afinal.
E no abraço do tempo, encontro a esperança,
De transformar a dor em sabedoria, e as lágrimas em confiança.

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