filho da puta

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Pai, tu que deverias ser meu porto seguro,
Mas foste apenas um oceano de amargura e obscuro.
Tu, que deverias ser meu guia, minha luz,
Foste apenas sombra, em cada gesto intruso.

Teu rosto marcado pela indiferença e desprezo,
Cada palavra, um golpe, cada olhar, um tropeço.
Traíste a confiança, dilaceraste meu ser,
Com tuas mãos frias, fizeste-me sofrer.

Não há amor em ti, apenas egoísmo e dor,
Cada vez que olho em teus olhos, só vejo rancor.
Teu legado é um fardo, uma herança de mágoa,
Pai, tua ausência é um peso que o tempo não apaga.

Com o coração em chamas, ergo minha voz,
Para dizer que não te devo nada, nem mesmo a poeira do chão.
Pai, tua presença é um fardo que não mais suporto,
E neste poema de raiva, libero-me do teu tormento.

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