escrevo sobre a lua

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Sob o brilho prateado da lua, a escritora se entrega à sua arte,
As palavras fluem de sua caneta, expressando a dor que a parte.
Ela escreve sobre o guitarrista, seu coração em desalento,
Enquanto lágrimas caem, num lamento sem alento.

No silêncio da noite, ela se debate com sua própria essência,
Questionando sua própria valia, sua existência.
Nas entrelinhas dos seus versos, ela se sente inadequada,
Incapaz de expressar a profundidade da sua dor dilacerada.

Ela chora por não se sentir suficiente, digna do amor que almeja,
Enquanto o guitarrista permanece distante, indiferente à sua corteja.
Mas mesmo assim, ela continua a escrever, apesar da dor que a consome,
Pois o papel é seu único refúgio, seu abrigo contra o abandono.

Ela se sente uma incompetente, incapaz de capturar a verdade do sentimento,
Mas ainda assim, ela persiste, escrevendo com fervor e lamento.
Pois é o amor por ele que a impulsiona, mesmo que doa em seu peito,
E é nas palavras que ela encontra consolo, num mundo tão estreito.

Assim, sob o olhar benevolente da lua, a escritora continua a criar,
Transformando sua dor em poesia, deixando as lágrimas rolar.
Pois mesmo que seu amor não seja correspondido, ela sabe que vale a pena,
Pois através da escrita, ela encontra a força para continuar, mesmo na cena.

Nas linhas que traça com sua caneta, a escritora despeja sua alma,
Mesmo que a dor a assalte, ela encontra na escrita sua calma.
Entre lágrimas e suspiros, ela desabafa suas mágoas,
Transformando sua angústia em versos, suas dores em palavras.

Ela se sente pequena diante do gigante amor que nutre,
Mas persiste, pois na escrita encontra a cura que procura.
Apesar das dúvidas que a assombram, ela segue adiante,
Pois é na poesia que encontra sua voz, sua arte vibrante.

E assim, mesmo sentindo-se incompleta e frágil em sua dor,
A escritora se ergue, guiada pelo amor que a consome e a inebria.
Cada palavra que escreve é uma parte de sua essência exposta,
Uma jornada de autodescoberta, mesmo que dolorosa e disposta.

E enquanto a lua brilha no céu, testemunha silente de sua aflição,
A escritora persevera, alimentando sua paixão com determinação.
Pois é no ato de escrever que ela encontra sua verdadeira voz,
E é através da escrita que ela se encontra, apesar de toda a sua dor atroz.

Caleidoscópio Emocional: Reflexos Do Coração Onde histórias criam vida. Descubra agora