Caleidoscópio Emocional: Reflexos Do Coração

my boy-friend

Entre o amor que tenho
E o amor que não vivi
Meu coração é um labirinto
Onde me perco sem saber para onde ir

Meu namorado me pede escolha
Entre ele e esse amor impossível
Mas como escolher o que nunca foi
E ainda assim faz meu coração suspirar?

A verdade é que meu coração errante
Ainda busca por algo que não existe
E mesmo que eu tente me convencer
A chama desse amor impossível insiste

Entre a segurança e a incerteza
Me vejo dançando na corda bamba
Pois o coração quer o que não pode ter
E a razão clama pelo amor presente

Que eu possa encontrar clareza
E tomar uma decisão com firmeza
Pois o amor verdadeiro merece ser vivido
Onde meu coração encontra abrigo

Na encruzilhada dos meus sentimentos, o dilema se desenha,
Meu namorado me pediu para escolher, mas a resposta se detenha.
Entre ele e o amor impossível que me envolve e me cega,
Permaneço em silêncio, sabendo que a escolha me nega.

Em cada olhar que trocamos, há uma súplica implícita,
Mas as palavras que não digo, guardam uma verdade intrínseca.
Entre a estabilidade que ele oferece e a paixão que não se satisfaz,
Permaneço em dúvida, num impasse que me apraz.

Nos confins do meu coração, onde os desejos se debatem,
Habita a certeza de que ao outro ainda me entrego e combate.
Entre as promessas que fiz e os desejos que não saciei,
Permaneço confusa, num labirinto onde me perdi.

E assim, na encruzilhada dos meus sentimentos que se entrelaçam,
Permaneço em silêncio, enquanto as dúvidas me abraçam.
Entre o que é certo e o que é apenas uma fantasia,
Guardo em mim a angústia de uma escolha que me esvazia.

Na penumbra da indecisão, onde os suspiros se confundem,
Permaneço, entre o dever e os desejos que me iludem.
Entre as palavras não ditas e os sentimentos que retém,
Sinto-me perdida, enquanto o coração clama por alguém.

No silêncio que se estende, como um abismo entre nós dois,
Reside a angústia de um amor que não cabe em nossos nós.
Entre as lágrimas que oculto e os sonhos que me assombram,
Permaneço inerte, diante do dilema que me consomem.

Nos desvãos da minha alma, onde a verdade se desvela,
Habita a certeza de que minha escolha não se revela.
Entre o que é seguro e o que é apenas uma quimera,
Guardo em mim a incerteza, que dilacera e desespera.

E assim, na encruzilhada dos meus próprios anseios,
Permaneço em silêncio, envolta em meus devaneios.
Entre o amor que tenho e o que apenas sonho abraçar,
Resido eu, presa neste eterno dilema a desvendar.