assim como "nosso" amor eu sou um mar de confusão

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Como faço para esquecer alguém cujos abraços nunca vão me aquecer? Não quero me apaixonar por ninguém, mas o coração teme em desobedecer. Pensei até que meu coração estava morto, mas parece que ele sempre tenta prevalecer, sempre aparece e se fortalece. O único mal que me enfraquece sou eu mesma, que sempre tenta amar, parece até que não reconhece todas as minhas preces, essas falsas mentiras que fingem que me enriquecer, porém só me apodrecem. Esse coração que sempre amolece e se oferece. Depois sou eu que tenho que limpar o rosto que umedece. Lágrimas que nunca desaparecem.

Uma garota com o coração bloqueado,
Confusa sobre se consegue amar ou ser amada,
Emoções presas em uma jaula por ela mesma criada,
Um fardo pesado, difícil de ser carregado até quando ele pode ser suportado?

Em seu peito, uma batalha travada,
Assim como em sua mente que corre dos seus medos como um policial atrás de um delinquente.
Querer se entregar, mas não conseguir confiar,
Medo de se machucar novamente, mesmo sem um grande amor em mente.

O amor é um fogo a consumir,
Mas também um bálsamo envolvente.
Ela se sente atraída pelo fogo que a queima, mas nem isso a desanima.

Ela busca a segurança do afeto,
Mas teme o preço da vulnerabilidade.
Entre o desejo e o receio, um dilema concreto,
No labirinto da sua sensibilidade.

Onde poderia encontrar a clareza no coração,
Se nem ela mesma tem essa motivação?
E a força para romper esse bloqueio,
Será que ela realmente quer isso? Descobrir verdadeira paixão? Ou apenas
Se libertar desse eterno anseio.

Que encontre em si mesma o calor,
Que nem nos próprios pais encontrou.

Uma garota que sou eu.

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