inverno

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À janela, observo o tempo frio lá fora,
O vento sussurra segredos, enquanto a chuva chora.
As árvores nuas balançam ao sabor do vento gelado,
E o céu cinzento parece pintado num quadro, desolado.

O arrepio que percorre minha pele, é um eco do inverno,
Um lembrete constante do frio que trago interno.
Mas aqui, à janela, encontro um refúgio, um abrigo,
Onde posso contemplar a beleza desse cenário gélido.

As gotas de chuva deslizam lentamente pelo vidro,
Como lágrimas cristalinas, num lamento perdido.
E eu, apenas observo, imersa em meus pensamentos,
Neste momento de paz, neste instante de silêncio intenso.

O tempo frio lá fora contrasta com o calor do meu lar,
E enquanto a tempestade ruge lá fora, eu permaneço a sonhar.
Pois aqui, à janela, encontro conforto e serenidade,
Num mundo de reflexão, numa pausa na correria da cidade.

E assim, deixo-me envolver pela melancolia do inverno,
Enquanto à janela, observo o tempo frio com ternura e interno.
Pois é nestes momentos de introspecção que encontro a verdade,
Na simplicidade de apenas estar, na calma da minha própria idade.

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