brasa

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como um fogo que nos queima por dentro,
Uma chama ardente que nos consome, sem consentimento.
Tô doida para ser incendiada, mal vendo a hora de virar brasa,
Deixar-me consumir por essa paixão, que em meu peito arrasa.

Ardendo em desejos, em chamas de luxúria e loucura,
Anseio por me entregar ao fogo, sem medo da bravura.
Quero sentir o calor das chamas, a intensidade do calor,
E deixar-me levar pelo incêndio, até o amanhecer sem pudor.

É uma ânsia que me consome, um desejo que me devora,
Uma vontade incontrolável que me guia, como uma aurora.
Estou pronta para me entregar ao fogo, para ser consumida,
Para sentir o êxtase do incêndio, e emergir das cinzas renascida.

Mal vejo a hora de ser envolvida pelas chamas, de me deixar queimar,
De sentir o prazer do fogo que nos consome, até nos purificar.
Porque é no calor da paixão que encontramos a verdadeira essência,
E é no fogo do amor que nos tornamos livres, sem hesitação e resistência.

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