Cap 6 - Paraíso ?!

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Já estava quase no final da minha primeira semana na Testosterona e eu havia aprendido duas coisas muito importantes:

1- Levar uma garrafinha de água para o quarto, para evitar que eu desse de cara com algum dos garotos seminu. Obs: Depois de Nate, duas noites seguintes eu acabei trombando com Paul antes mesmo de chegar na porta da cozinha e quase fui de arrasta pra cima. Felizmente e muito preocupante, não foi susto que eu senti quando nossos corpos se chocaram.

2- Sempre acordar pelo menos, meia hora antes do despertador do Nate tocar se eu quisesse usar o banheiro tranquilamente e realizar coisas básicas de higiene e cuidado pessoal. E sobre o barulho escandaloso, eu até tinha me sentido incomodada, mas durante a rotina semanal, percebi ser muito útil, o moreno tinha um gosto péssimo para músicas e era impossível não acordar com aquela afronta aos meus tímpanos. Felizmente, o despertador tocava às 6 nos dias de semana, e parecia que às 5 era apenas aos finais de semana para os bonitões realizarem suas atividades físicas na primeira hora do dia.

E era devido ao item número dois, que eu me encontrava às seis horas da manhã dentro do banheiro enquanto terminava de passar base no meu rosto repleto de espinhas. Na adolescência que era a fase propícia, não nasceram tantas, mas na fase adulta, elas estavam fazendo a festa.

Anda logo ae! Tô me mijando já...! — batidas fortes na porta.

Acabei por rolar os olhos diante ao drama de Cole. Uma coisa que eu havia percebido sobre o tatuado, era que ele era muito exagerado.

— Só um minuto! — respondi, enquanto guardava minhas maquiagens na nécessaire.

— Anda logo, Maxine! Você demora muito! — resmungou e seu tom parecia muito impaciente. — Por isso que eu nunca vou casar, mulheres levam uma eternidade para fazer qualquer coisa! — posso ouvir a voz zombeteira de Paul, ao fundo.

— É sua culpa a gente ter uma mulher em casa agora! — Cole disse, talvez alto o suficiente e propositalmente para que eu escutasse.

— Eu? Mas foi o Alex quem convenceu a gente! — ouço Paul se defender e acabo segurando a risada.

Homens...

Suspiro olhando meu reflexo no espelho. Eu não me achava nem um tiquinho bonita. Tipo, eu era muito inteligente e engraçada, já era alguma coisa né?
Homens preferia garotas bonitas, mas eu podia lidar com isso.

Principalmente se eu me tornasse a tia rica, a solteirona que vive viajando o mundo. Ah eu poderia lidar facilmente com a conta bancária favorável e nenhum amor. Óbvio.

Não que ser professora desse muito dinheiro, porque sabemos que não dá. Mas, eu cogitava a possibilidade de ficar rica do nada. Quem sabe, um parente milionário e desconhecido morreria e deixaria sua herança para mim, ou, eu poderia ganhar na loteria se escolhesse os números certos (já que todo ano dava errado) e sendo um pouco mais apelativa e sonhadora, eu ainda acreditava fielmente que a minha carta de Hogwarts chegaria.

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