Capítulo 3

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Era linda, uma jovem linda, estava na sala vip observando todo o movimento para pegar Ignacio no flagra, quando vi a jovem dançando e fiquei vidrado, ela era linda, cabelos pretos, branca, corpo desenhado pelos deuses, a jovem teve minha total atenção, e pelo que vi não foi só a minha.

"Te peguei otário".

Ignacio seguia a moça até a porta junto com os seus seguranças e resolvi ir atrás, vi que ela tinha vindo com outra moça, mas ela estava indo embora sozinha.

Segui eles e consegui chegar quando a bela moça mandou-os solta-la, quando ouviram minha voz ficaram brancos igual papel, eu os fuzilava com os olhos, havia passado um alerta para Raúl que logo chegou com os soldados, Raúl era meu Consigliere(meu conselheiro) e melhor amigo, ele cresceu comigo e viu toda a merda que fui criado na infância, ele é como um irmão, sempre esteve ao meu lado.

- Que bueno verte Ignacio (bom te ver Ignacio).

Sorrio friamente para ele que me olha trêmulo.

- He-Hector... Eu apenas...

- Ele estava tentando me estuprar moço!

A mulher fala acusando-o, ele o olha com ódio, ela não entendia, não sabia quem eu era, deve ter achado que eu era o dono da boate, que tecnicamente é minha, o méxico é inteiramente comandado por mim afinal.

- É mesmo? Ignacio conhece as regras? Ou esqueceu?

- Senhor, eu...

- Raúl, leve-o.

Os soldados e Raúl levam Ignacio ao meu galpão, onde lá teremos uma conversa digamos que acalorada.

- E vocês. Soltem a moça.

Eles não exitam, na mesma hora eles soltam ela.

- Juro que processarei vocês ok? Aguardem!

Arqueio a sobrancelhas, os seguranças saem de perto.

- Você está bem?

- Sim, estou, muito obrigada por me ajudar...

Dou um leve sorriso para ela que retribui.

- Olha, você deve ser o dono disso aqui né? Eu não vou te processar, mas juro que vou processar seu gerente e seus seguranças! Sou estudante de direito ainda, mas logo serei promotora, e meu trabalho com certeza será colocar imbecis como eles atrás das grades!

Sorri, ela era linda e futura promotora, eu a observava atentamente enquanto falava.

- Cuidarei deles, não se preocupe, não importunará nenhuma outra mulher mais.

- Mais uma vez agradeço por me ajudar.

- Não precisa agradecer senhorita?

- Luna, me chamo Luna Castañeda Robles.

Ela sorri e estende a mão em cumprimento.

E você? Como se chama?

- É um prazer Luna, me chamo Hector Martínez Cuevas.

- É um prazer Hector.

Apertamos nossas mãos.

- Bom, já vou indo, espero que minha melhor amiga fique bem aqui.

- Cuidarei para que ela chegue em casa bem, não se preocupe.

- Obrigada mais uma vez Hector.

- Luna?

- Sim?

- Se me permitir, posso leva-la em casa?

Ela me olha pensativa.

- É... Não, estou dirigindo mas obrigada mesmo assim!

E ela vai embora me deixando parado no mesmo lugar.

"Luna...Luna Castañeda Robles... Eu irei encontrá-la novamente".

O Temido Mafioso do MéxicoOnde histórias criam vida. Descubra agora