Capítulo 36

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Chego na casa dos meus pais aos prantos e conto o que aconteceu a eles superficialmente pois eles não sabiam quem Hector era.

- Mas filha... Ele te ama meu amor... Ele só queria te proteger do jeito dele...

- Mas pai...

- Eu entendo você minha pequena Luna... Mas fugir dos problemas não é a solução, você o ama?

- Com toda minha vida...

- Então o ouça... Assim como ele também deve te ouvir... Se vocês se amam meu amor, fugir só vai causar sofrimento como você está sofrendo agora...

Minha mãe e meu pai me abraçam.

- O que eu faço mamãe?

- Descanse meu amor, amanhã você decide com calma.

Subo para meu antigo quarto e após longos minutos de choro acabo pegando no sono.

O dia amanhece e minha cabeça doía muito, tomo um remédio para dor que minha mãe me trouxe e mesmo sem querer me alimentar mamãe insiste e eu como.

- Está melhor princesa?

Aceno confirmando.

- Sabe o que vai fazer?

Nego.

- Se o amor de vocês for verdadeiro o tempo guiará você no caminho certo.

- Obrigada mamãe.

Após botar o ovo na boca sinto o meu estômago embrulhar e corro para o banheiro liberando toda a comida que ingeri.

- Filha você está bem!?

- Estou mamãe... Só um pouco tonta...

- Deita aqui, vou chamar o médico.

- Mamãe não precisa, deve ter sido só um mal estar...

- Filha, você está pálida, você precisa sim de um médico.

Mesmo sem querer acabou me dando por vencida e mamãe sai para ligar para o Dr.

1 hora depois o médico chega e me examina.

"Se Hector estivesse aqui estava morrendo por um homem estar me examinando rs"

- Então dr. O que minha filha tem?

- Nada grave, parabéns Luna, você está grávida.

"Você está grávida, você está grávida, você está grávida"

Essa notícia é completamente inesperada, e ao mesmo tempo que estou sem reação e perplexa, eu também estou feliz por estar gerando um ser fruto de um amor.

- Co-como... Como isso...

- Assim, você teve relações com seu parceiro e provavelmente não tomou anticoncepcional ou usou camisinha...

Lembro que realmente não usamos nenhum método contraceptivo, meus pais estavam radiantes, eles pulavam de alegria que ia ganhar um neto, eu permanecia ali estática.

- Filha... Está tudo bem?

- E-eu...

- Vamos deixar ela sozinha senhores, ela precisa assimilar tudo...

Meus pais mesmo preocupados comigo me deixando sozinha em meu quarto com um turbilhão de pensamentos.

"Como eu vou contar para Hector? Será que ele quer filhos? Será que ele vai brigar comigo? Como eu vou falar? Será que ele vai me matar ou será que vai gostar? O que eu vou fazer? Ele deve me odiar! Eu o deixei sozinho e fugi dele! Eu não posso falar pra ele eu..."

O Temido Mafioso do MéxicoOnde histórias criam vida. Descubra agora