Capítulo 26

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Os barulhos de tiro foram chegando mais perto da sala que eu estava com Thabata.

- Amiga, o que é isso!? Porque Raúl chamou Hector de Don!?

- Eu te explico depois amiga, só fica em silêncio agora.

Após alguns minutos, os tiros cessaram.

- QUE PORRA! ELE FUGIU!

Ouço a voz de Hector atrás da porta e abro a porta, Hector estava com sangue em sua camisa, me assusto ao ve-lo irritado e ensanguentado, quando ele nota minha presença ele suaviza seu semblante.

- Amor...

Lágrimas rolam em meu rosto e ele me puxa pra um abraço em que não me importo se ele está sujo.

- O que aconteceu!? Está ferido? Você está sujo de sangue!

- Estou bem amor, fica calma, estou aqui.

- O que aconteceu?

- Ernesto armou um ataque, muitos dele morreram, mas acabei perdendo dois soldados...

- Don, precisamos de reforço e proteger as duas, Thabata também corre risco?

- O que? Risco de que? O que vocês estão falando?

- Tem razão Raúl, aumente o reforço da casa, empresa e galpões, quero um exército de homens 24 horas por dia.

- Ok Don, falei com Benjamin, ele está vindo para cá.

- Amiga o que é tudo isso!?

Vejo Luna me olhar preocupada.

- Raúl resolva com Benjamin, levarei as duas para casa, lá conversamos.

- Ok Don...

Noto que meu amigo fica um pouco triste ao olhar para Thabata.

- Vamos amor, Thabata em casa conversamos.

Elas caminham comigo em direção ao meu carro e logo lembro que meu carro só tinha dois bancos.

- Vou no colo de Thabata amor.

A olho sério enciumado.

- Você não vai no colo de ninguém a não ser o meu.

Ela me olha boquiaberta.

- Eu não sou lésbica não amigão.

- Sei que não, te mataria se fosse, Luna é minha.

A olho sério e logo Thabata percebe que eu não estava brincando.

- Amor...

- Thabata, sabe dirigir?

Ela me olha boquiaberta.

- Eu sei, mas Hector... Isso é um puta carro...

- Ótimo, seu dia de sorte, vai dirigir ele.

Abro a porta e entro no banco do passageiro, chamo Luna para se sentar em meu colo, as duas se olham sorrindo e ela senta em meu colo, fecho a porta e Thabata entra no carro dando partida.

- O que um ciúmes não faz em, amiga faz ele ter ciúmes mais vezes, só pra eu dirigir esse carrão de novo.

Luna gargalha gostosamente e acaba se mexendo em meu colo me deixando ereto, ela nota meu membro duro e me olha paralisada, em resposta lhe dou um sorrisinho malicioso.

Fomos o caminho todo ouvindo uma música lenta e boa, permanecemos em silêncio, até chegarmos em casa, sei que Luna está com medo da reação da amiga, ela pode não aceitar muito bem quando souber que sou um mafioso, mas ai dela se tentar tirar Luna de perto de mim.

Chegamos em casa e subo com Luna para tomarmos um banho, claro que antes do banho fizemos amor, depois de limpos, nos encontramos com Thabata no meu escritório.

- Ótimo, agora que estamos aqui, me contem, que diabos aconteceu hoje? O que vocês escondem de mim?

Luna respira fundo e me olha.

- Nada demais.

Ela me olha sem entender?

- Nada demais? Ouve uma chacina hoje e você diz que não é nada demais?

- Não é nada demais no mundo da máfia Thabata.

Ela me olha boquiaberta.

- Eu sou um mafioso, pra ser mais exato, eu sou um Don, o chefe da máfia mexicana... 

O Temido Mafioso do MéxicoOnde histórias criam vida. Descubra agora