Holly acordou com a visão alarmante, mas não desconhecida, de um elfo doméstico olhando para ela atentamente.
- O café da manhã está pronto, Lady Holly - Monstro disse com voz rouca.
- Obrigada. - disse Holly, bocejando, - Já vou descer!
Holly se vestiu e desceu até a cozinha. Nos dias desde que chegou ao Largo Grimmauld 12, Monstro fez um progresso admirável na limpeza das principais áreas de principais; o quarto de Sirius, a sala de jantar, a cozinha e um banheiro. A maioria dos quartos ainda estava fechado, considerando o número de cadáveres de criaturas e pragas que Holly viu o elfo arrastar para o jardim dos fundos, ela concordou rapidamente.
Comer na sala de jantar era uma experiência solitária. A mesa tinha capacidade para mais de duas dúzias de pessoas. Holly imaginou que a família Black no passado tinha sido grande o suficiente para preenchê-la.
Como a casa estava desabitada há anos, não restava muita coisa na despensa. Holly teria que fazer compras em breve, mas não sabia se existia um mercado mágico. Podia apostar se comprasse coisas no mundo trouxa, o elfo teria um ataque.
- Obrigada. - disse Holly quando recebeu sua comida, ao que Monstro fez uma careta e saiu correndo. O elfo doméstico parecia muito melhor, vestido com uma toga de fronha nova, com os pelos das orelhas brancos como a neve lavados e escovados.
Quando terminou, Holly tentou levar seus próprios pratos para lavar, entretanto, Monstro os arrebatou.
- A Lady Holly pratica seus feitiços de limpeza no banheiro. - Monstro advertiu, segurando um prato protetoramente.
- Mas se eu conseguir que o reparo funcione...
- O banheiro, - Monstro disse. - A senhora deseja falar com a jovem Holly.
Holly suspirou e deixou Monstro sozinho.
Desde que Holly lhe disse o nome de nascimento de Voldemort, as cortinas do retrato de Walburga permaneceram fechadas.
Ela se aproximou do retrato com cautela, Walburga observando-a com olhos penetrantes.
- Senhora Black?
- Tenho perguntas para você, garota. - disse ela, olhando para ela.
- Eu não gosto de ser chamada de 'garota'. - disse Holly.
- Por que não?
A boca de Holly se torceu em desgosto. - Meu tio me chamava assim em vez do meu nome.
- Seu... tio trouxa. - Walburga disse.
- Sim. Ele também gritava comigo o tempo todo.
- O que mais os trouxas fizeram com você? - Walburga perguntou, o rosto cuidadosamente neutro.
- O que importa que eles sejam trouxas? - Holly perguntou. - Tinha que cozinhar e limpar. Às vezes eles me batiam ou tentavam - Ela provavelmente estava falando demais, mas Walburga era um retrato. - Eles me fizeram dormir em um armário.
Holly parou, sentindo náuseas, e Walburga continuou olhando para ela. - O quê? - Ela indagou
Walburga olhou para o lado, murmurando algo sobre ironia, depois voltou-se para Holly. - Você terminou suas tarefas do feriado?
- Sim, terminei antes de sair de férias. Sou Corvinal, então... - ela encolheu os ombros como se a palavra Corvinal fosse justificativa. - Eh, como faço para realizar as compras? Precisamos restabelecer a despensa, - informou Holly.
Walburga considerou-a por um momento e depois gritou: - Monstro!
- Sim senhora? - Ele perguntou após aparecer ao lado de Holly.
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Holly Potter - Entre Mundos e Varinhas
Fiksi PenggemarUma assassina fria renasce no corpo de Holly Potter, recebendo do destino uma segunda chance. Magicamente talentosa, inteligente e talvez sombria, ela está determinada a traçar seu próprio caminho, e para isso, pretende lidar com Voldemort enquanto...