Capítulo 45 - O Segredo de Salazar

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Ela respirou fundo e tentou acalmar as reações sentimentais desse corpo infantil, buscando o controle que tanto se orgulhava de ter, e somente quando se estabilizou, ela erguer a mão fechada e chocá-la três vezes contra a madeira.

Snape tinha lhe enviado uma nota mediante um aluno do primeiro ano da sonserina, solicitando a presença dela em seu escritório, após as aulas do dia.

Holly ainda não tinha superado a vergonha de ser descoberta pelo professor de Poções. Ela foi descuidada por não usar a capa invisibilidade.

- Entre, - veio a voz monótona e forte.

A porta abriu sozinha, o suficiente para que ela entrasse, antes de se fechar atrás de si. Seus olhos verdes percorreram o local, observando a decoração, que já conhecia, mas era uma boa distração.

Um grunhindo, chamou sua atenção, tornando-a consciente que não estava sozinha.

- Feliz encontro, professor. Queria me ver? - Ela indagou voltando seu rosto para o homem de feições astutas e severas.

- Sente-se, senhorita Potter, - A voz de Snape soou baixa e gelada, como de costume.

Holly constrói sua respiração, e sentou com graça e elegância. Ela era mestra de si, não iria permitir que suas emoções a dominasse.

- Chamei aqui para tratarmos sobre sua desobediência. - a voz de Severus era baixa e clara. O homem tinha controle de ferro sob suas emoções, - Estou decepcionado com sua atitude. Tinha a considerado com maturidade o suficiente para não adotar esse tipo de infração, e pela segunda vez.

Holly fechou ambas as mãos que estavam apoiadas em suas pernas.

- Eu tive meus motivos. - sua voz carregando uma nota desafiadora.

- E quais seriam esses?

Ela manteve longo silêncio, apenas encarando o mestre de Poções. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, ela resolveu quebrar o gelo.

- Eu... não sei explicar, mas tive pressentimento que outra pessoa seria petrificada - confessou ela.

Snape estreitou os olhos. - Um pressentimento? - ele repetiu incrédulo que fosse verdade, - Como uma visão ou intuição?

- Como intuição forte! Algo que me fez sentir que precisava estar lá... que alguém da Grifinória seria petrificado perto da enfermaria...

Severus apoiou os braços sobre a mesa, e encarou a menina. Sempre mestre de oclumência, ele era capaz de detectar mentiras.

Holly estava confiante que Snape não forçaria em ler sua mente, o homem não quebraria sua confiança assim, porém, ele saberia ler qualquer sinal de mentira, por isso, precisa ser naturalmente verdadeira em sua dissimulação. Não podia dizer que veio de outra dimensão e sabia o desenrolar dos acontecimentos.

Dizer que teve um episódio de adivinhação era mais conveniente, e a ajudaria muito, em situações futuras.

- Não sei explicar, não é a primeira vez que isso acontece, - ela disse em tom hesitante, para dar mais veracidade as suas palavras, um adulto esperava certa fragilidade em uma criança, - Isso sempre fez tia Petúnia me chamar ainda mais de esquisita...

Citar sua desnaturada tia, pareceu causar efeito esperado no professor.

- Por exemplo?

- Como sinto que Lockhart é fraude. Que ele roubou as histórias de outras pessoas e as Obliviate para impedir que o denuncie. - ela disse com incerteza, para similar certo medo de tais premonições - Ou que um elfo doméstico dos Malfoy causou o desgoverno do balaço que machucou Neville. Ou que precisa está ontem a noite no corredor...

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⏰ Última atualização: 6 days ago ⏰

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Holly Potter - Entre Mundos e VarinhasOnde histórias criam vida. Descubra agora