Oiii, gente!Eu demorei um pouquinho dessa vez, mas é porque estive/estou doente, então acabei dando um tempinho pra mim. Mas eu confesso que ver alguns comentários de vocês com saudades da fic me deixou muito motivada a escrever e, claro, a inspiração veio na hora!
Muito obrigada pelo carinho de todos os dias e eu espero muuuuito que vocês gostem do capítulo. Ele está bem fofinho! ❤️
E claro, antes de tudo, a cada nova atualização, é como se já houvesse passado um tempinho dentro da fic, ok? Cito isso no desenrolar da história também, pra que vocês estejam cientes e possam entender melhor.
Beijos, boa leitura! ❤️
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Mais uma vez, Jungkook estava no hospital.
E, mais uma vez, o motivo não era Jimin, tampouco Yoongi. Nem mesmo os tinha visto novamente.
Acreditava ser a segunda semana seguida que estava ali, começando a ser reconhecido por pacientes terminais que também eram amigos de Naeun ou Taehyung.
Até mesmo Dr. Bogum estava lhe cumprimentando ultimamente, mesmo que com uma expressão diferente.
Insegura, talvez? Desconfiada? Não sabia definir ao certo.
De qualquer forma, sabia que não deveria estar ali. Odiava ser reconhecido pelas pessoas, pois poderia implicar muito mais riscos com a polícia. Não era assim que trabalhava, sendo tão tolo e fácil como agora.
No entanto, era como se não se importasse. Não sabia o porquê e nem como chegou até esse estado, mas realmente não se importava.
Não sabia mais o que fazer, apenas sabia que não conseguia mais evitar.
— Talvez a quimioterapia não tenha dado muitos resultados — Naeun soltou de repente, aproveitando a saída do próprio filho para o banheiro.
— Como assim? — Jungkook perguntou, notando sua expressão um pouco abatida.
— Minhas dores de cabeça voltaram, além da fraqueza e visão embaçada. Não me lembro agora se esses sintomas são comuns até mesmo no fim da quimioterapia, mas talvez isso também seja um sintoma. Eu nem sei de mais nada, sinceramente — disse, frustrada.
Jungkook engoliu em seco, não sabendo o que responder.
Não era muito bom em consolar pessoas, nem mesmo sabia dizer as palavras certas. Porém, no fundo, esperava que a mulher estivesse errada.
Taehyung sofreria muito com isso.
— Não pense assim. Espere e tire suas dúvidas com os médicos, eles vão saber do caso mais que você. Não seja precipitada ou negativa — Tentou aconselhar, vendo-a sorrir pequeno por também notar seu esforço com as palavras.
— Obrigada por isso, mas infelizmente é uma coisa que já lido há um tempo. Eu e o câncer somos quase que irmãos; ele está sempre comigo — Tentou brincar, ainda que estivesse desanimada com a situação.
— Seus exames ainda não saíram? Lembro de que desmaiou há uns dias atrás.
— Pois é, parece que os resultados vão sair hoje. Estou com medo — admitiu, com os olhos marejados — Não quero deixar meu filho, Jungkook. Ele é tão precioso, está sempre cuidando de mim. Seu pai faleceu cedo demais, ele não merece lidar com outra perda. Quero muito vê-lo crescer, sabe?
O moreno assentiu, sentindo-se um pouco afetado com o momento.
— Ele já cresceu, Naeun.
— Eu sei, mas eu ainda queria vê-lo ser amado por alguém, estar presente em seu casamento ou conhecer meu futuro netinho, caso ele queira ter um. Depois, vê-lo na faculdade que tanto quer fazer e se tornar o melhor psicólogo do país. Quero estar com ele até mesmo nos momentos mais simples e comuns, como vê-lo fazer uma receita nova ou falar de um filme que acabou de assistir. Quero vê-lo conquistar os próprios sonhos, entende? Quero vê-lo em uma vida que não precise cuidar de mim, mas que isso não signifique minha morte, apenas que me curei — disse, triste.
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Vulnerável
RomanceJeon Jungkook não se importava com o amor, tampouco com pessoas e com o que elas sentiam. Seu pai sempre dizia que haviam três coisas que tornavam o ser humano mais fraco e vulnerável: amar alguém, chorar por alguém e sentir pena de alguém. E Jungko...