Oi, gente :)
Eu demorei um pouquinho dessa vez porque minhas aulas na faculdade voltaram e, claro, depois aproveitei o carnaval também com meus amigos.
Vocês aproveitaram também?
Enfim, agora voltei.
Espero que gostem do capítulo! :)✿
No dia seguinte, Jungkook resolveu voltar para o hospital.
Seu objetivo ainda não havia sido cumprido, então esperava que, dessa vez, Park Jimin não estivesse de folga novamente. Não gostava de perder seu tempo, ainda mais em um lugar como aquele, que lhe despertava sentimentos confusos que deveriam permanecer escondidos.
Além disso, ainda tinha que planejar melhor todo o acontecimento do crime, afinal, tratava-se de uma vingança com a tirada de uma vida inocente, porém necessária em sua cabeça. Então, tudo tinha que sair perfeito. Da melhor forma.
Adentrou a porta principal com firmeza em seus passos, buscando pela recepcionista do dia anterior. Não havia visto Hoseok e nem seu pai naquela manhã, o que lhe deixava um pouco mais calmo.
— Oi, bom dia. Eu estive aqui ontem procurando pelo Dr. Park Jimin, mas ele estava de folga — explicou, apoiando-se no balcão — Ele está trabalhando hoje?
A moça sorriu de maneira simpática, assentindo com a cabeça.
— Bom dia, está sim. Lembro do senhor — ressaltou, anotando algo em seu bloquinho — Ele está acompanhando o Dr. Jay em uma cirurgia plástica, acabou de entrar. Se eu não me engano, trata-se da colocada de prótese nos seios, então não vai demorar muito — explicou, verificando algo no notebook — O senhor é membro da família? Algum paciente dele?
Jungkook negou, suspirando alto.
— Não, nenhum dos dois. Sou apenas um amigo, não é nada urgente. Quero a opinião dele como médico para um assunto particular.
A moça concordou, encarando-lhe nos olhos.
— Nesse caso, o senhor se importaria de aguardar na sala de espera? Como eu disse, a cirurgia não é muito demorada. Trata-se de mais ou menos umas duas horas — explicou, com um tom calmo — Eu até tenho autorização de chamá-lo durante a operação, mas só se for em casos de emergência ou solicitação familiar. O hospital está bem rígido quanto ao ensino dos internos. Sinto muito.
Jungkook bufou, procurando disfarçar seu descontentamento com a situação.
— Não tem problema, eu espero. Muito obrigado — agradeceu, saindo dali.
Até tinha pensado em mentir minutos antes para a mulher, mas achou melhor não levantar suspeitas ou curiosidade alheia para descobrir uma suposta emergência ou assunto familiar.
Opinião profissional para um amigo ainda era a melhor opção, porque ninguém tinha curiosidade ou estranheza com aquilo. A maioria ignorava, o que era exatamente o que Jungkook queria hoje: passar despercebido, ser ignorado.
Sentou-se em uma das cadeiras dali, mexendo em algo aleatório de seu celular. No entanto, minutos depois, pegou a si próprio observando a mesma salinha que havia entrado no dia anterior, onde teve seu ataque de pânico com aquele garoto.
Engoliu em seco, tentando desviar seu foco para qualquer outra coisa aleatória do lugar. Até conseguiu observar alguns enfermeiros passando, uma médica bonita se despedindo de um provável paciente e até mesmo uma senhora recebendo a notícia de que seu fiel esposo havia partido. Mesmo assim, o garoto ainda não saía de sua cabeça.
Não sabia ao certo o porquê daquilo, mas não achava que era importante, apenas algo irritante para se lidar.
A delicadeza daquele garoto se assemelhava a um buquê de rosas extremamente brancas, sendo as mais lindas que poderiam existir, enquanto seus olhos traziam uma sensação de tranquilidade e pureza, exatamente como um anjo poderia parecer. Seus cabelos eram lisos e acastanhados, assim como brilhosos e provavelmente macios, enquanto sua pele era branquinha e lisa, ao mesmo tempo que carregava um leve efeito amorenado perfeito e delicado.
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Vulnerável
RomantizmJeon Jungkook não se importava com o amor, tampouco com pessoas e com o que elas sentiam. Seu pai sempre dizia que haviam três coisas que tornavam o ser humano mais fraco e vulnerável: amar alguém, chorar por alguém e sentir pena de alguém. E Jungko...