Completamente Vulnerável

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Oiii, gente! 💕

Eu estava ansiosa para esse capítulo desde que eu publiquei a fic 😍😍 Espero mtmtmt que vocês gostem e que sintam toda a adrenalina que eu senti escrevendo!

Beijos, boa leitura! 💖
Comentem muitoooo, por favor! Eu amo os comentários de vocês! 🫶🏻

(se comentarem bastante, prometo que solto o próximo rapidinho igual foi com esse, ok?)

⚠️ LEIAM AS NOTAS FINAIS ⚠️

Jungkook estava surtando.

Lembranças de como eram as coisas antes lhe tomavam a mente, ainda que misturadas. A imagem de como era sua vida antes do acidente lhe atordoava; lembrava-se de momentos com a mãe e irmão quando ainda era jovem, triplicando sua saudade e sua dor. Entretanto, não era só aquilo. Também lhe vinha à mente momentos antes de conhecer Taehyung, em que seu pai lhe ensinava a viver uma vida diferente, assassinando pessoas e aprendendo a ocultar sua própria dor.

Suas memórias estavam todas embaralhadas. Em um minuto, enxergava-se de mãos dadas com a mãe enquanto ela o levava para a escola. No outro, enxergava-se no chão do banheiro do colégio, sendo um pouco mais velho, protegendo-se da forma que podia para que Yoongi não lhe machucasse muito. Depois, enxergava-se com a arma na mão e Taemoo ao seu lado, ensinando-lhe a atirar em alguém. Por último, enxergava Taehyung ao lado da maca da mãe, carregando aquele sorriso único e apaixonante que despertava sentimentos estranhos em Jungkook, fazendo-o pirar.

Para piorar, havia tido dois pesadelos naquela manhã. O primeiro se assemelhava ao presente, onde Taemoo disparava um único e certeiro tiro na cabeça de Taehyung, despertando uma dor incontrolável em seu coração e fazendo-o rolar na própria cama. Depois, no segundo sonho, era como se voltasse ao dia do acidente pela milésima vez, revivendo aquela dor que tanto trabalhou para não sentir nunca mais, odiando-se e sentindo-se incapaz.

— Que droga! — gritou, arremessando na parede uma das garrafas vazias que havia por perto.

Estava completamente alterado e, mesmo assim, não conseguia tirar Taehyung de sua cabeça.

Estava farto de tudo aquilo e de todos aqueles sentimentos.

Não deveria ter ido atrás daquela vingança. Seu pai tinha razão, deveria ter seguido aquelas três malditas regras. O amor te deixa fraco.

Antes de conhecer Taehyung, Jungkook finalmente havia tomado o controle da própria vida. Não havia dor, tampouco fraqueza ou vulnerabilidade.

Por que se deixou perder assim tão fácil? Por que havia deixado Taehyung entrar?

— Sai da minha cabeça, porra — gritou outra vez, ainda que fosse para si mesmo.

Taehyung, Taehyung, Taehyung

— Não chora — implorou sozinho, procurando retomar o próprio controle — Você não pode chorar — disse, falando consigo mesmo.

Não sabia mais o que fazer.

Estava completamente vulnerável.

[...]

No dia anterior, Taehyung havia visitado Yoongi. Acabou por resolver as coisas entre eles e, nisso, optou por visitá-lo naquele dia também.

Ainda não havia visto Jungkook novamente, o que era um pouco estranho para alguém que estava vindo direto ao hospital. Mesmo assim, não se importou muito. Ainda que sentisse um pouco de saudade, sabia que Jungkook tinha sua própria vida e suas próprias ocupações. Talvez ele só não pudesse estar vindo agora. Talvez estivesse doente ou com muitos trabalhos pendentes da faculdade. Era compreensível.

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