32 - Surreal

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Selina Kyle POV

Ele revelou a identidade dele. Agora nós estamos deitados e nus na cama dele. Ele dorme aqui?

— No que está pensando?

— Bruce Wayne mora aqui? -olho ao redor e vejo alguns morcegos ao longe-

— Quer conhecer a mansão? -beija meu ombro-

— Eu posso?

— Claro, Selina. -beija minha mão-

— Ainda parece tão surreal... -acaricio seus cabelos- você é tão playboyzinho..

— Não gosta? -acaricia minha coxa-

— Geralmente não... nenhum homem rico fica com uma mulher pobre.

— E o Trevor e Kate? -sorri astuto-

— Eles são exceção... amor verdadeiro... eu não tenho direito a isso -rio-

— Por que? -seu sorriso desaparece-

— Quem amaria uma prostituta, ladra, pobre e sem-teto? No máximo, outra pessoa pobre... todos os homens ricos gostam do que eu ofereço para eles, mas não querem que eu fique... você é assim também...

— Eu? -franze o cenho-

— É. Você ainda tá no lucro porque está me levando para cama de graça.

— Selina... não fale assim de si mesma... -acaricia meu rosto-

— E você não me iluda... -me afasto de sua mão-

— Se veste... -levanta e começa a colocar as roupas que haviam no criado-mudo-

— Tudo bem... -baixo minha cabeça-

Já estava demorando para que ele me mandasse embora. É o que os meus clientes fazem.

Visto minhas roupas e calço os sapatos depressa. Olho ao redor.

— Onde é a saída?

— Saída..? O que...? -ele me olha confuso-

— Não está me dispensando? Por que mandou que eu me vista?

— Eu mandei pra que eu possa te levar para um lugar melhor -coloca uma camiseta e uma bermunda, que por sinal fica uma delícia em suas coxas grossas, enormes e definidas.

— Tudo bem... -me visto-

— Não precisa ser insegura quando está comigo. Eu gosto quando você é segura de si, temperamental e até um pouco... má... -beija meu pescoço e posso sentir seu sorriso em minha pele- amo quando me arranha... -morde meu pescoço e eu gemo em seu ouvido-

— Bruce... -acaricia seus cabelos fartos e negros-

Ele deixa um beijo delicado onde mordeu.

— Vamos. -segura minha mão e me leva até um elevador escondido-

— Porra, essa caverna deve valer um corpo inteiro no mercado ilegal. -olho ao redor-

— Bem mais, gatinha... -me puxa pela cintura e beija minha clavícula-

— Porra... -fecho os olhos e suspiro, sentindo o fogo em meu ventre novamente-

— Diz que é minha... -sua voz rouca fala em meu ouvido, antes de me fazer gemer com seus beijos-

— Não sou... -acaricio seu peitoral-

— Diz... -agarra meu pescoço-

— Nós gatos, já nascemos pobres, porém já nascemos livres... -cantarolo-

— O que..?

— Os Saltimbancos

— Minha. -olha em meus olhos-

— Esqueci que morcegos gostam de viver em grupos... desculpa, amor, eu não sou muito fã. -ele dá risada-

— Tudo bem. Devo te fazer minha então. -dá de ombros-

— O que? -ele me vira e roça sua intimidade em minha bunda-

— Você vai querer ser minha. Vai ser minha. Vai declarar que é minha. -seus olhos azuis são tão persuasivos... eu posso vê-los até quando fecho meus olhos. Posso imaginá-los fitando minhas costas, bunda e pernas.-

— Wayne... -gemo e alcanço sua nuca enquanto ele enfia os dedos em minha calcinha- merda... eu amo...

— Ama..? -sinto seu sorriso contra minhs nuca-

— Suas mãos... -minto. Eu ia falar "merda, eu amo você". Me contive-

— O que acha delas? -acaricia minha fenda-

— Grandes... dedos grossos... -ele adentra minha intimidade- muito grossos.. -respiro ofegante rebolando contra seu quadril- porra... Bruce... -seguro um grito quando o herói enfia mais dois dedos em mim-

— Grandes demais? -beija meu pescoço-

— Tamanho perfeito... não para... -rebolo em seus dedos-

Ele era inteiramente grande.. Grosso..

Ele é perfeito.
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I RUN TO YOU - BATCATOnde histórias criam vida. Descubra agora