33 - Wayne's Room

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Selina Kyle POV

— Merda... você me cansou... -me cubro imediatamente quando ele sai de cima de mim-

— Não... eu quero te ver... -tira os lençóis de cima de mim-

— Me ver?

— Eu te acho tão linda... -pousa uma das mãos sobre meus seios-

Sinto minhas bochechas queimarem.

— Merda... Bruce, não usamos camisinha... -me sento assustada-

Que merda. Isso nunca aconteceu.

Eu sempre me previni.

— Se quiser, eu posso comprar o remédio amanhã -me abraça por trás e deita minhas costas em seu peito-

— Se eu engravidar de você... -falo preocupada- eu...

— Relaxa... já tenho experiências com filhos de vilãs. Não se preocupe. -acerto um tapa em sua coxa e tento me levantar, mas Wayne me segura-

— Me solta. -me contorço-

— Ciúme? -beija minha bochecha-

Sim.

— Não. Óbvio que não. -arranho sua coxa e ele geme. Puta que pariu. Ele gosta dos arranhões?- ei... você gosta?

— Gosto... eu... -suspira-

— Que lindo... -inclino minha cabeça para trás e sorrio, me deparando com seus lindos olhos azuis-

— Não seria ruim ter um filho com você, Seli... -sua mão enorme vai para meu ventre-

— Eu estou jurada de morte, Wayne. Não vou durar muito tempo. -baixo minha cabeça- eu vou pra França na semana que vem... eu estou tentando sobreviver... eu... só quero viver... eu nunca roubei o Coringa, bat...

— Se esconda aqui.. -sua outra mão agarra a minha e a beija-

— Você é um cavalheiro do caralho... me dá vontade de ficar e confiar em você, mas... -sinto o carinho no final da minha barriga- não quero atrair mais problemas... eu... não posso...

— Eu já sou um problema por si só, Selina... mas... sou bom em proteger...

— Se ele descobrir quem você é...

— Não vai. Não tem lugar mais seguro pra você ficar do que aqui. -olha em meus olhos-

— Bruce...

— Come on be my baby, come on. Come on be my baby, come on. -ele cantarola e eu dou risada-

— Eu não sabia que você ouvia Ed Sheeran -me viro para ele e o beijo-

— Na sua cabeça eu sou o que? -ele sorri- um robô?

— Na minha cabeça, você era um emo depressivo e vingativa -ouço sua gargalhada e sorrio-

— Esperava uma franja?

— Não sei exatamente. Eu acho que gostaria de você até se você tivesse aquelas carequinhas brilhantes -arrasto meus dedos por seus cabelos-

— Eu sempre te achei linda. Mesmo antes de conhecer seu rosto e suas curvas -sua mão se arrasta por minha cintura-

— A curva você já conhecia porque minha roupa é bem colada. -cruzo os braços-

— Não pessoalmente -beija minha clavícula-

— Hum... sabia que quando eu era adolescente, eu era gorducha? Bem bem cheinha mesmo. Foi aí que eu aprendi que o único homem bom era Jesus.

— E eu? -olha para mim-

— Você é muito safado para ser bonzinho -dou risada e ele me acerta um tapa na bunda e cócegas na barriga-

— Bobona -ele ri junto comigo-
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I RUN TO YOU - BATCATOnde histórias criam vida. Descubra agora