30 - A mulher

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N/A: Oi lindos, saudade de conversar com vocês! Vamos pra alguns avisos:

1 - Muita gente se confundiu (com razão) com a história do seu Silvio. Por um erro meu, coloquei que ele tinha morrido mas o senhorzinho está VIVO! Peço desculpa pelo erro e logo vocês vão entender. 🫶

2 - Cadê vocês nos comentários? Quero uma meta de 70 comentários nesse capítulo, certo? Amo conversar com vocês.

Agora aproveitem o capítulo e que comecem as teorias! Beijinhos!!!!





Valentina

Algumas coisas em nossas vidas acontecem de forma engraçada, e por muitas vezes, desagradáveis. Já me perguntei diversas vezes se foi válido realmente virar uma pessoa pública e não poder fazer o que tiver vontade na frente de todo mundo. Será mesmo que valia a pena? E se eu tivesse escolhido um outro rumo pro meu futuro?

Respirei fundo e observei aquela mulher na minha frente com uma expressão indecifrável. A mulher alta vestia uma conjunto de calça e blazer social na cor preta, uma bolsa de grife e um scarpin nos pés. Seu rosto estava coberto de muita maquiagem, um batom vermelho e ela usava um óculos escuro.

- Quem é você? - Perguntei a encarando séria.

- Não precisa me reconhecer.

- Por que não? O que quer aqui?

O meu rosto se transformou numa feição de dúvida, o que ela queria, afinal? O que eu tinha a ver com isso? Olhei para os lados conferindo se a Luiza já estava por vir mas não a encontrei, minha impaciência estava cada vez mais clara e eu temia que fosse uma fã doida.

- Olha, só te digo uma coisa... Cuidado com a Luiza Campos, ela já aprontou e vai aprontar de novo.

Antes que eu pudesse responder, a moça se afastou e caminhou em passos longos em direção a um carro que estava estacionado próximo. Pigarreei sem conseguir disfarçar o meu nervosismo e logo percebo Luiza voltar com duas águas de côco, uma em cada mão. Sorriu pra mim e estendeu o côco na minha frente.

- Bem geladinha pra refrescar e acalmar os ânimos. - Disse sentando ao meu lado.

- O-obrigada, Lu. - Falei balbuciando e dei um sorriso amarelo. Não sabia o que fazer nem como agir. Minha cabeça estava a mil.

- Você ainda está mal, não é? Que tal você dormir lá em casa hoje?

Assenti e dei um longo suspiro pra tentar aliviar tamanha tensão que consumia o meu corpo. Seja o que for que aquela mulher tenha dito sobre a Luiza, eu não daria atenção. Eu sei que deveria contar a ela mas a minha mente só quer descanso pra que eu possa me recuperar dessa noite, se é que eu conseguirei.




LuizaDia seguinte

Eu estava assustada com o que tudo que tinha acontecido na casa da Valentina e só mesmo o o cheiro, o barulho do mar pra me fazer sentir um pouco melhor. Aquela cena da mãe dela só deixou claro pra mim o quanto ela é uma mãe narcisista que só pensa nela mesma e claro, em dinheiro. Ou melhor dizendo, no dinheiro da Valentina. Depois de leva-la para tomar água de côco e conversar um pouco, consegui convence-la a dormir na minha casa então pegamos um carro de aplicativo direto pra cá. No caminho, notei que ela não estava muito pra conversa então dei o tempo necessário, entendi que era uma situação difícil e que requer tempo pra tudo se encaixar em seu devido lugar.

Acordei menos disposta pelo cansaço mental da noite anterior, olhei pra Valentina que dormia do mesmo jeito de horas atrás e um sorriso escapou do meu rosto. A beleza dela me impressionava cada vez mais, de cara lavada ou super produzida, a beleza dela é algo fora do normal. Levantei com cuidado pra não a acordar, fiz minha higiene matinal e saí comendo um sanduíche natural. Minha intenção era chegar no horário pra que eu pudesse chegar logo em casa e fazer companhia a ela.

GAROTA DA VITRINEOnde histórias criam vida. Descubra agora