22 - Aquela dança

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N/A: Heyyy! Desculpem o sumiço mas estou aqui firme e forte com um novo capítulo. E quero pedir, por favor, que vocês comentem, curtam, dêem suas opiniões... tudo isso ajuda bastaaante na nossa produtividade, certo?! Beijinhos e boa leitura! 🖤 me sigam no Twitter! @sagitttaire.






Luiza

Chega um momento na vida que a gente quer desfrutar novas sensações, novos sentimentos e novas experiências. Desde que conheci a Valentina, eu não sou mais a mesma. Não me arrependo do que tenho me tornado, afinal, graças a ela, tenho me conectado comigo mesma e vivido coisas que não imaginava viver. Ela me tirava do eixo mas me equilibrava ao mesmo tempo.

Naquela noite, Valentina tinha despertado um furacão dentro de mim. Não sei se o álcool contribuiu, mas de fato, o meu fogo por ela havia se triplicado. Eu precisava de cada centímetro do seu corpo sobre o meu independente do local, ou até mesmo pessoas presentes, não estava ligando mais pra isso. Valentina estava completamente entregue a mim seguindo todos os meus comandos do jeito que eu queria.

Afastei meu rosto que estava sobre sua intimidade e a olhei fixamente.

- E aí, quer continuar lá em casa? - Sorri descaradamente ainda tateando em seu corpo.

- Agora mesmo! - Ela ajeitou o seu vestido e recolheu a calcinha que eu mesma havia rasgado - Bom... isso aqui vai pro lixo, não preciso mais dela hoje.

- Safada! - Sussurrei em seu ouvido e percebi ela se arrepiar.

- G-gostosa! - Disse baixo ainda com a voz fraca.

Ajeitamos nossas roupas e combinamos que a Valentina iria sair primeiro. Quando ela me mandasse mensagem dizendo que estava tudo ok, eu iria até ela. Ela pediu que ficássemos mais alguns minutos na festa para despistar possíveis fofoqueiros. E foi o que fizemos, dançamos mais um pouco sem evitar os olhares cheios de desejo.

[PLAY: Trading Places - Usher]

Optamos pelo silêncio durante todo o trajeto durante a minha casa, eu tentava controlar minha respiração que estava ofegante e a desejando cada vez mais. Valentina, por sua vez, se endireitava sobre o banco do carro afim de se recompor. Era uma delícia vê-la assim, mas eu queria mais. Subimos até o meu apartamento, aproveitei para trancar a porta enquanto Valentina tirava o seu salto.

A encarei por alguns segundos e pude ver a Valentina me devorar com aqueles seus olhos verdes penetrantes. Me aproximei dela sem demora, levei a minha mão em sua nuca pressionando meus dedos naquele local e a envolvi num beijo intenso. Nossas línguas disputavam espaço e a respiração de ambas ficava mais evidente cada vez que nossos lábios se separavam.

Valentina afastou nossos lábios e me olhou fixamente. Em seguida, se livrou do seu vestido rapidamente e me levou até a poltrona. A respiração dela se tornou pesada. O andar sensual de Valentina, a lingerie vermelha, a luz baixa da sala, o nível alto de álcool em meu organismo, a música excitante e por fim, o olhar de luxúria no rosto dela. Tudo colaborava para que eu perdesse mais ainda o controle.

Impulsionei o seu corpo para que ela sentasse, retirei minha calça e o meu cropped deixando apenas minha lingerie branca. Dei a volta na poltrona ficando atrás de Valentina e desci minha mão pelo tronco dela apalpando cada centímetro possível. A mão dela subiu lentamente, passando as unhas e parando no meu cabelo onde deu uma leve puxada me fazendo inclinar a cabeça para trás.

GAROTA DA VITRINEOnde histórias criam vida. Descubra agora