Chapter XXIII

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                          Ivy Hernández                    16 de abril// 03:00 pm                     Barcelona// Espanha

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                          Ivy Hernández
                   16 de abril// 03:00 pm
                     Barcelona// Espanha

ele... vai acordar!

Já são três horas da manhã e estamos esperando alguma notícia do meu namorado.
  Pedri mexeu os dedos, isso só pode significar que ele está acordando.
Vejo o médico entrar na sala de espera e todos nós levantamos.

— ele acordou doutor?-- Rosy pergunta com um sorriso de esperança.

O médico nos olha com pena, eu já sabia o que ia acontecer de repente senti meu corpo ficar fraco.

— Pedri infelizmente não acordou, ele mexeu a mão por um comando do cérebro, mais não recebeu comando para acordar por causa do sangramento e inchaço do cérebro, sinto muito-- o médico fala em um tom acolhedor.

Parece que toda aquela esperança que eu tinha estava indo embora com o meu namorado.

ele... ele não acordou Gavi...-- choro alto e meu amigo me segura em seus braços.

— calma Ivy, ele vai ficar bem...-- meu amigo fala e suas lágrimas molham minha blusa.

— Ivy é hora de visitá-lo!-- Rosy fala e eu me separo de meu amigo.

Saio daquela sala de espera e caminho até o quarto dele.
Entro no quarto do meu namorado e vejo um buquê de girassóis que Rosy trouxe para trazer alegria para esse quarto tão carregado de tristeza.

— oi meu amor... -- falo com uma voz de tristeza mas com um sorriso no rosto e passo a mão em minha barriga.

Me sento na poltrona ao seu lado e seguro a sua mão, minhas lágrimas molham sua mão, eu queria tanto que ele estivesse acordado.

— desculpa meu amor, mas eu não consigo ficar feliz eu preciso de você, eu preciso que você acorde...-- choro baixinho e deixo um beijo em sua mão.

Me levanto da cadeira ficando ao seu lado, passo minha mão por seus cabelos, sua pele está tão pálida, tão sem vida.

— todo esse silêncio me irrita eu queria ouvir sua voz, admirar seus olhos, poder te beijar eu preciso de você nós precisamos de você, o nosso bebê precisa, eu não vou conseguir sem você!-- falo com um sorriso doloroso nos lábios ao lembrar da felicidade dele ao saber que seria pai.

De repente vem em minha mente a nosso lembrança favorita, quando estávamos no Rio de Janeiro e ele quis provar provar feijoada, e quando comeu falou que era horrível e começou a fazer careta e o dono do restaurante ouviu, e eu tive que falar que era delicioso em espanhol, solto uma risada baixa.

— meu amor você segurou meu coração quando não estava conseguindo suportar- lo, acalmou o oceano dentro de mim ,me ensinou a me amar a te amar e me ensinou como o amor pode salvar alguém...-- falo me sentindo cada vez mais triste, estava parendo uma...eu não quero pensar nisso.

𝕯𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖔~PedriOnde histórias criam vida. Descubra agora