Capítulo XXXVII

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PROXIMO CAP TEREMOS O EPÍLOGO 💓🥰







Valentina POV 


Numa manhã, duas semanas mais tarde, dei uma olhada no relógio. Minhas férias de inverno da

escola ainda não tinham terminado, e Luiza e eu estávamos tomando café da manhã um pouco tarde.

— Tenho que sair durante algum tempo e depois quero mostrar uma coisa para você — falei.

— A que horas você volta do abrigo?

— Devo voltar lá pelas três horas. O que é? — perguntou ela, abaixando o celular 

Vesti o casaco e peguei as luvas.

— Você vai ver.

Horas depois, naquela mesma tarde, estacionei na frente do prédio de Luiza. Vê-la sentada no banco do carona era algo que eu estava ansiosa para que acontecesse.

— Você dirige bem? — perguntou ela quando deslizei para trás do volante.

Dei uma risada.

— Sou uma excelente motorista.

Nós nos afastamos da cidade, e ela ficava cada vez mais curiosa. Uma hora e meia depois, eu

disse: — Estamos quase chegando.

Virei à esquerda para sair da autoestrada e dirigi por um caminho de terra. Virei de novo,

contente por ter um automóvel com tração nas quatro rodas, porque uma camada de neve de mais de dez centímetros cobria a estrada. Parei em frente a uma pequena casa azul-clara, estacionei na frente da garagem e desliguei o motor.

— Venha — chamei.

— Quem mora aqui?

Não respondi. Quando chegamos à porta, tirei uma chave do bolso e a destranquei.

— A casa é sua?

— Fechei o negócio hoje. — Ela entrou, e eu a segui, acendendo as luzes. — Os antigos donos

construíram na década de oitenta. Acho que nunca mudaram nem uma palha — falei, rindo. — Esse carpete azul é um desastre.

Luiza visitou todos os cômodos, abrindo os armários e fazendo comentários sobre as coisas de que ela gostava.

— É perfeita, Valen. Ela só precisa de um pouco de modernização.

— Então, espero que você não fique muito desapontada quando eu demolir a casa.

— O quê? E por que você iria demolir esta casa?

— Venha aqui — falei, levando-a para uma janela na cozinha que dava para o quintal. — O que

você vê daqui?

— Um bom terreno — respondeu ela.

— Quando eu fazia longos passeios, passava por este lugar e um dia parei e dei uma olhada.

Descobri imediatamente que queria comprar o terreno, ter um pedaço de terra meu. Quero

construir uma casa nova aqui, Lu. Para nós. O que você acha?

Ela se virou e sorriu.

— Eu adoraria morar em uma casa toda planejada por você, Valen. Bo também adoraria o espaço. É bonito. Tranquilo.

— É por isso que vamos morar no campo. É quase uma viagem da cidade até aqui, vai ser o

nosso abrigo.

Valu - Na ilhaOnde histórias criam vida. Descubra agora