Capítulo XXI

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EU AMO MUITO ESSE CAP
PARA AS APRESSADINHAS DE PLANTÃO, VOCES PRECISAM TER CALMA, VAI ACONTECER E TA PERTO, POR ENQUANTO APROVEITEM A DELICIA QUE É O ANTES DESSAS DUAS SE ENTREGAREM E DEIXEM DE PRESSA PRA ALGO QUE VOCES SABEM QUE VAI ROLAR. BJ E BOM CAP
PS: POR FAVOR CURTAM O CAP, COMENTEM, EU MEREÇO VAI?




Valentina pov

Eu estava na mata no momento em que Luiza gritou. O grito veio de onde ficava a casa e, quando saí do meio das árvores, corri na direção do som.Ela cambaleou e desmoronou no chão. Ofegante

— Água-viva.

Os contornos dos tentáculos haviam deixado marcas vermelhas nas pernas, barriga e peito dela. Eu não sabia o que fazer.

— Tire isso de mim! — gritou ela.

Quando olhei para baixo, vi alguns tentáculos translúcidos ainda grudados na barriga e no peito. Puxei um, que me feriu.
Corri para o coletor de água e peguei o recipiente de plástico no chão perto dele. Enchi-o, corri de volta para onde ela estava e joguei a água fresca em cima dela.

Os tentáculos não soltaram, e ela gritou de dor, como se a água fresca piorasse.

— Valen, tente água do mar — disse ela. — Rápido!

Ainda segurando o recipiente, disparei até a beira do mar e enchi o vasilhame. Voltei correndo e, dessa vez, quando joguei a água do mar em cima dela, Luiza, não gritou.

Ela choramingava no chão enquanto eu tentava descobrir o que fazer em seguida. Eu sabia que ela ainda sentia dor, pela maneira como se movia para a frente e para trás, lutando para achar uma
posição confortável.

Eu me lembrei da pinça e corri para a mala dela para pegá-la. Quando voltei, tirei os
tentáculos o mais rápido que consegui. Ela fechou os olhos e gemeu.

Eu havia tirado quase todos quando a pele dela começou a ficar vermelha, não só onde ela havia sido ferida, mas por toda parte. Suas pálpebras e lábios incharam. Entrei em pânico e joguei mais água do mar nela, mas não ajudou. Seus olhos se fecharam de tão inchados.

Corri para a cabana, peguei o kit de primeiros socorros, voei de volta para a areia perto dela e abri a tampa, jogando tudo para fora. Quando peguei o frasco com o líquido vermelho dentro, ouvi
sua voz na minha cabeça.

“Isso pode salvar sua vida. Faz parar uma reação alérgica”

A essa altura o rosto de Luiza lembrava um balão, e seus lábios estavam tão inchados que a pele havia rachado. Tive que brigar com a tampa à prova de crianças, mas, assim que a tirei, coloquei
meu braço embaixo dela, levantei sua cabeça e joguei antialérgico dentro da sua garganta. Ela tossiu e cuspiu. Eu não fazia ideia de quanto tinha lhe dado.

A parte de cima do seu biquíni saiu do lugar quando eu a levantei, e, quando olhei, vi alguns tentáculos do lado de dentro, ainda ferindo sua pele.
Arranquei a parte de cima, assustando-me com as marcas nos seus seios. Eu a deitei novamente, joguei o resto da água do mar nela e tirei os tentáculos com a pinça.
Tirei minha blusa e a cobri

— Você vai ficar bem, Lu — Então segurei a mão dela e esperei.

Quando sua pele não estava mais tão vermelha e o inchaço havia melhorado um pouco, olhei o conteúdo do kit de primeiros socorros jogado no chão. Depois de ler todos os rótulos, escolhi um tubo de pomada de cortisona. Comecei nas pernas dela e fui subindo, passando a pomada nos ferimentos.

— Isso melhora?

— Melhora — sussurrou ela. Seus olhos não estavam mais tão inchados, mas ela não os abriu —Estou tão cansada.

Valu - Na ilhaOnde histórias criam vida. Descubra agora