Temporada (JJK - PJM) ABO

Lee Taemin

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Boa leitura!!!

Estamos na reta final, então vamos começar a passar verdadeiramente o tempo aqui, pois já se passou quase um ano desde o primeiro encontro dos Jikooks e esse autor aqui vai precisar acelerar o tempo pra escrever.

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A brisa batia em seus cabelos pretos, os bagunçando enquanto observava seu navio de longe, atracado naquela praia onde crianças brincavam livremente. Por Deus, ele até tinha visto ômegas patrulhando, com espadas e arcos. Taemin estava admirado e não havia visto nem um terço de Izen.

Ele tragou seu charuto, voltando a admirar o navio antes de soltar a fumaça na varanda daquela hospedaria. Era simples para um príncipe como ele, mas ele sempre fora assim.

Um alfa simplista que só precisava de alguns bons engradados de cerveja, um charuto e seu navio. Como não era o primeiro na linha de sucessão, tinha algumas escolhas nas quais nem mesmo Doyoon poderia intervir e, para ficar longe do primo e de suas sandices malucas, resolveu viajar pelo mundo, aprender novas línguas e novos costumes, se encantar com as comidas e, quem sabe um dia, achar seu amor. Então compraria uma casinha em um campo e trabalharia para que seu cônjuge nunca sequer precisasse colocar a mão em terra suja.

Acontece que Izen havia ficado muito famosa. O reino já era rico, mas tinha grande desigualdade entre as classes. Quando boatos de que a resistência nunca havia sumido e que ela estava à espreita começaram a aparecer, o mundo fora a loucura e, quando o golpe aconteceu, Taemin estava no leste da Inglaterra. Ele vira com seus próprios olhos como todos ao seu redor pareciam curiosos ou temerosos, mas o alfa estava extremamente curioso. Sua última visita ao império de seu primo havia sido um pouco catastrófica, pois o mesmo havia chego irritado, destruindo as coisas e batendo em qualquer ômega que visse pela frente, urrando que aquele ômega maldito seria dele.

Aquele ômega.

Park Jimin.

Ou melhor, Jeon Jimin, líder da resistência e agora atual regente de Izen juntamente ao seu marido, Jeon Jungkook, o príncipe que destronou seu pai por causa de seu elo e seu senso de justiça.

O mundo tecia comentários sobre o amor de ambos, um amor tão forte que era capaz até de quebrar laços familiares. Barcos cantavam canções sobre o que possivelmente aconteceria no dia do golpe de estado e muitos os tratavam como lendas. Acontece que Lee Taemin também os trataria assim, se não fosse o segundo surto de seu irmão sobre o casamento e uma possível invasão àquele reino, que surpreendentemente se tornaria um império em breve.

Taemin enviou então uma carta para ambos os reis. Queria ajudá-los, queria vê-los de perto e, quem sabe, corrigir os bardos em suas canções horríveis e que provavelmente estavam erradas. Ele viu navios e mais navios, todos sendo inspecionados por guardas, mercadorias que iam e vinham e nobres passeando sorridentes. Ao longe, ele via dúzias e dúzias de soldados trabalhando duro. O poderio econômico e militar era nítido, as ruas eram limpas, as casas eram grandes, médias ou pequenas, mas visivelmente confortáveis. A qualidade de vida de cada cidadão era ótima, não entendia o por que ainda não eram um império.

—Alteza — Taemin se virou, apenas para dar de cara com um de seus soldados — Os cavalos já estão descansados e todos os soldados já comeram e beberam. Se o senhor permitir, estamos prontos para partir.

—Vamos — Taemin apagou o charuto — Os Jeon já devem estar nos esperando.

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Quando passaram pela passarela principal da capital do reino, Taemin percebeu que havia alguns soldados os olhando com desconfiança, mas não iria julgá-los. Provavelmente seu primo havia feito alguma coisa contra seus reis e ele pretendia consertar isso.