Capítulo 18: Justica Sanguinária a Espreita pelos Becos de Zaun.

23 4 0
                                    

Enquanto avançamos pelas estreitas passagens entre os edifícios decadentes de Zaun, a atmosfera ao redor parecia pulsar com uma energia palpável, um eco da vida tumultuada que fluía pelas ruas abaixo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Enquanto avançamos pelas estreitas passagens entre os edifícios decadentes de Zaun, a atmosfera ao redor parecia pulsar com uma energia palpável, um eco da vida tumultuada que fluía pelas ruas abaixo. O ar estava impregnado com o cheiro de fumaça e vapor, misturado com o odor metálico das fábricas que poluíam o céu com suas chaminés negras.

Os telhados de metal enferrujado se estendiam como um labirinto retorcido, com vigas torcidas e pilares inclinados criando uma paisagem urbana caótica e inquietante. Gatos de rua observavam com olhos brilhantes das sombras, enquanto corvos grassavam de seus poleiros nos beirais dos telhados.

A luz fraca e esverdeada dos postes de rua dava às ruas uma aura sombria e sinistra, criando padrões de sombra que dançavam ao redor. Pedras soltas e detritos ocasionalmente faziam com que a gente desviasse o caminho, adicionando uma dose de imprevisibilidade ao seu progresso.

À medida que a gente avançava, passamos por janelas empoeiradas e barracas improvisadas, onde os moradores de Zaun se reuniam para conversar em sussurros conspiratórios. O som distante de máquinas trabalhando e sirenes ecoava pelo ar, criando uma trilha sonora discordante para nossa jornada.

Apesar da atmosfera opressiva e sombria, nós estamos bastante descontraídos e determinados, meus passos sincronizados com os dela enquanto nos movemos com agilidade pelos telhados irregulares. Por entre as rachaduras e fendas, dava para vislumbrar os contornos distantes de Piltover, que era algo bem interessante.

É tanta coisa diferente em contraste com Ionia uma terra mágica, sinceramente vim para uma nação como essas duas quebra um pouco a minha mente quando penso em um mundo de fantasia.

Após ficar um tempo dentro da oficina da Jinx, ela e eu saímos do local, indo novamente para as ruas de Zaun.

Meu objetivo ainda não mudou mesmo com a Jinx do meu lado, será encontrar a pessoa que a Catilyn pediu para encontrar aqui embaixo, reunir informações e achar o armazém ou quem quer que esteja vendendo Centina nas ruas de Zaun novamente.

- Ai Ren! - o estalar de dedos da Jinx me olhando, alguns centímetros do meu rosto me fizeram voltar a realidade.

- O que foi? - perguntei, ela está calma então não sei se tem algum problema.

Ela volta seu olhar para frente com cada passo sendo mais esticado que o outro enquanto dava uma olhada ou outra para mim.

- Hmm, você costuma pensar bastante? - perguntou ela.

É uma pergunta bem aleatória. - Tenho o costume de ter alguns devaneios, mas porque a pergunta?

- Que palavra chique, "devaneios" - comentou Jinx girando uma de suas tranças no ar.

Acho que para alguém que faz o que quer sem pensar nas consequências deve ser estranho lidar com alguém como eu, até mesmo Akali e Shen pensaram isso de mim.

Acordei Como Meu Protagonista no Universo de Runeterra!?Onde histórias criam vida. Descubra agora