Reencontro

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Olá, como estão? Atrasei um pouco, mas aqui está.

Boa leitura!

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 Observava de longe o capitão sentado na proa, confortavelmente observando a paisagem. Ao lado de Crocodile, Nami não deixava de assistir qualquer movimento que o homem fazia, a situação toda era bem suspeita.

— Não planejo atacar ninguém. Se disse que vou ajudar, é porque eu vou.

Começava a se incomodar em ser vigiado, não podia culpá-la por suspeitar de si, mas estava sendo uma situação bem irritante.

— Qual sua motivação então?

— Ajudar o seu capitão, apenas.

Não se contentou com a resposta, no entanto, havia trabalho a ser feito quando percebeu as nuvens mudando de posição drasticamente. Ninguém no navio estava parado, exceto ele e Luffy.

De repente, Crocodile sentiu um peso a mais em uma de suas pernas. Olhando para baixo, avistou uma garota abraçando-a como se a própria vida dependesse disso. A pegou pela gola da camiseta e observou bem os detalhes do rosto pequeno. As sardas lhe eram familiares junto do cabelo de cor preta encaracolado.

Deixou escapar o ar entre os dentes. Riu internamente. Não havia um pingo de medo no rosto dela.

A sua observação foi atrapalhada por Perna Negra correndo até si e pegando a criança. Ele se desculpava ao mesmo tempo em que brigava com o parceiro do outro lado do navio.

— Essa é a pirralha do Ace?

Sanji colocou a filha de volta no chão. Deu um pequeno sermão sobre não ir com estranhos e virou para o outro homem.

— A Sora mesma.

Agachou para ficar no mesmo campo de visão que a garota.

— Sabia que eu vi seu avô ser executado?

— Executado? — ela perguntou, confusa com a palavra distinta.

Sanji estava prestes a intervir, mas o choro agudo de Nikolai denunciou que também precisava de atenção. Zoro estava ocupado junto do resto do bando, não havia com quem deixar Sora enquanto acudia o irmão.

— Deixa que eu olho ela, pode ir cuidar dele — bagunçou os cachos com a mão.

Sem muita escolha, não teve como recusar. Correu para dentro dos dormitórios e fechou a porta.

Luffy prestava atenção no que acontecia atrás.

— Não sabia que conseguia cuidar de crianças.

Sora foi pega pela mão e levantada para o colo.

— Eu tenho um filho, não é tão incomum que eu saiba o mínimo sobre crianças.

Todos que ouviram pararam para olhar o rosto dele perante a afirmação. E voltaram a trabalhar antes que Nami percebesse.

— Eu também vou ser pai... Só que não sei nada... Mas sei que o Sanji vai te matar se explicar o significado daquela palavra para a Sora — se jogou para deitar na cabeça do leão. — Nós conhecemos seu filho?

— Pode-se dizer que muito bem.

Fez careta ao olhá-lo melhor.

— Você não tem perfil de pai.

— Você muito menos, chapéu de palha.

Mais uma conversa inútil estaria prestes a começar caso ele não falasse algo, isso era o que menos pretendia fazer enquanto estivesse ali.

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