Gran Tesoro (Parte 1)

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Capítulo novo da semana chegando!

Boa leitura!

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 O Sunny ancorou próximo o suficiente de Gran Tesoro para todos poderem descer na calada da noite. Por sorte, mesmo na madrugada, o navio estava a todo vapor, com pessoas passeando e indo para cassinos e bares. Caso não fosse pelo céu escuro, nem pareceria estar de noite.

A tripulação não poderia estar mais cansada após exatamente um mês passando por vários obstáculos e fugindo de aliados de Doflamingo procurando por um lugar seguro onde pudessem formar um plano. A pessoa que mais continha olheiras abaixo das pálpebras, sem dúvidas, era a navegadora, quem mais trabalhou durante esse mês inteiro incessantemente.

Nem acreditaram quando finalmente avistaram o gigante navio.

Estava, de fato, muito diferente da última vez que o encontraram, mas também parecia ter muito mais gente tirando férias. Um dos poucos lugares que marinheiros e piratas faziam as coisas em harmonia. Nunca chegou a ser denunciado, afinal, até comandantes gostavam de parar ali e aproveitar.

Uma nova missão entrou para a lista: Encontrar Carina e explicar o que estava acontecendo; pedi-lá para não deixar ninguém relacionado a Doflamingo entrar no navio. Nunca ficaram tão aliviados em ter o Vivre Card de alguém.

Pegou a mochila e colocou bem encaixada nas costas ainda segurando a alça, a outra mão era usada para segurar a Kikoku. Em um dia normal, pularia de um navio para outro sem segundos pensamentos, portanto, da última vez que o fez, quase caiu no mar. Procurou alguém perto de si e, para seu azar, estava sendo o último a sair do Sunny.

Ar escapou dos lábios, a mochila foi desencaixada das costas e jogada no chão, a Kikoku estava presa à mochila. A distância era bem pouca, então tentou passar de uma vez.

O vento agressivo empurrou Sunny centímetros para mais longe.

O pé que iria ser colocado sobre o Gran Tesoro, pisou no ar.

O corpo de Law ficou entre ambos os navios, segurado entre eles e puxado para cima por Robin.

Robin também o ajudou a levantar-se e pegou a mochila para carregar. Law pode somente pegar Kikoku e segui-la. O bando os esperava à frente.

Em situações habituais, Luffy não sairia tão cedo do lado dele; dessa vez não, ele estava à frente ainda evitando sequer respirar o mesmo oxigênio que Law.

Um mês dessa brincadeira e as coisas estavam mais confusas do que já eram antes. O bando parecia notar, mas não queria se intrometer.

Ela acelerou o passo, Law apenas a seguiu até a frente. Abriu bem as pálpebras quando Robin simplesmente deu sua mochila para Luffy. O mesmo, olhando confuso, aceitou e voltou a andar.

Precisou ficar perto de onde estava seus kits médicos, então teve de continuar andando ao lado do capitão. Logo compreendeu o que ela fez.

O clima estranho apareceu num piscar de olhos. Encaravam direções opostas temendo os olhos se encontrarem.

Enquanto isso, o bando atrás deles estava em uma discussão:

— Por que não!? O melhor lugar para ter o bebê é no East Blue. E aproveito para ver a Kaya... — Usopp murmurou a última parte.

— Não vamos voltar lá só para isso! Cansei desse ir e voltar! — Nami esbravejou. — Só faço isso caso o Luffy já tenha achado o One Piece a tempo, o que é bem improvável. Por que sempre temos que parar tudo quando alguém engravida? Não pode continuar a vida normalmente, não?

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