Dressrosa (parte 3)

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Boa noite! Demorei um pouco para postar, estava tentando terminar o capítulo 12 antes (o que não aconteceu)

Boa leitura!

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 Sem pressa alguma, andaram de volta para o castelo. A noite estava calma, e o céu, limpo o bastante para Zoro e Law conseguirem ver as estrelas claramente. Um deles, que reconhecia constelações, ficou admirando elas o máximo que conseguiu, o tempo poderia fechar de um segundo para outro.

Os guardas reconheceram e os deixaram entrar, ambos decidiram ir direto para os quartos. Zoro foi acompanhado até a porta, coisa que Sanji agradeceu por Law fazer. O outro também voltou para o quarto em que estava, ainda que com pouca vontade depois da pequena discussão.

Abriu a porta e teve plena vista do lugar, tinha apenas a cama iluminada pela luz da lua junto das malas ao lado. Entrou fechando a porta observando os arredores. Estava sem sinal da pessoa com quem dividia o dormitório, tudo estranhamente arrumado, porém, com ambas as malas ainda no mesmo lugar.

Caso estivesse acontecendo algum tipo de reunião ainda, acreditava que Sanji avisaria quando o viu. Queria realmente fazer parte das discussões, no entanto, também queria descansar o corpo exausto da caminhada. Jogou todas as peças de roupa que vestia para algum canto do quarto e se embrulhou debaixo do cobertor macio. O dia foi longo e ainda não chegou a terminar.

Abraçou o travesseiro fofo escondendo o rosto no meio. Podia finalmente aproveitar a tão esperada cama, não teve a chance de sequer sentar nela desde que chegaram no país.

O banho quente de mais cedo ajudou os músculos a relaxarem, mas a caminhada e os acontecimentos dela, fizeram a cabeça dele latejar de mais estressada.

Instinto protetor? Não sabia dizer o que era, nunca sequer existiu em si. Talvez algumas vezes com Bepo ou o resto da tripulação, jamais com uma criança. Luffy sempre foi até mais forte que ele mesmo e nunca chegou a precisar de proteção.

Sendo médico, estava mais do que acostumado a pessoas passarem mal diante dele. O que ocorreu no parque não chegou a lhe causar sentimentos ruins especificamente por ser com uma criança, unicamente porque era mais uma pessoa que precisaria de cuidados específicos.

Luffy demonstrava sentir isso, Law não.

Deu um pequeno pulo com o barulho da porta enferrujada abrindo. Não teve necessidade de olhar para saber quem o fez. A parte oposta do colchão pesou com ele pulando de uma vez.

Inconscientemente, virou o corpo para o lado oposto.

Sentiu o olhar em si até sentir algo tocando gentilmente as costas e descendo para a cintura, onde abraçou e usou para puxá-lo mais próximo do próprio corpo. A respiração leve bateu na nuca nua, os pelos do local arrepiaram.

Luffy não emitiu som algum. Law não sabia dizer se estava esperando ele começar.

O silêncio após um tempo virou incômodo.

Estava sem vontade de encarar o namorado, então começou olhando janela à fora como a coisa mais interessante existente:

— Não te quero lutando com o Doflamingo sozinho... Da última vez foi praticamente assim também e, no final, você estava acabado — desviava a atenção para os lados, levemente perdido.

O abraço ficou mais apertado, pôde sentir perfeitamente a temperatura do corpo alheio. Isso ajudou a acalmar a ansiedade de poucos minutos atrás, ainda não a preocupação.

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