Dever

Elbaf

Deu preguiça de postar final de semana, então vim hoje :D

Boa leitura!

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 O navio parou com a vista da nova ilha bem ao lado. O tempo estava parcialmente nublado, porém, nem uma gota de água caiu no chão. A tripulação inteira estava animada com o novo lugar para explorar.

Terminaram de preparar as malas prontos para partir.

Sanji e Zoro se despediram de Sora e Nikolai após passarem uma lista enorme a Law e Sabo. Seria a primeira vez que os deixariam por tempo indeterminado, então estavam com os nervos à flor da pele; especialmente Sanji, o espadachim estava bem mais relaxado.

Os dois que ficariam no Sunny os tranquilizaram o máximo possível. Era uma situação complicada desde que Law mesmo não continha tanta confiança.

Sua despedida do namorado se constituiu de uma frase:

— Pense e não morra.

Na realidade, a própria confiança quanto a capacidade de Luffy não morrer era a maior possível. Ainda assim, os calafrios subiam pela espinha pensando nas possibilidades ruins. Reconheceu não conseguir mais controlar emoções tanto quanto antes, os hormônios não permitiam. Enfim um abraço apertado foi dado.

Os sentidos de Luffy estavam sendo apurados com o tempo quanto a Law. Ainda não sabia exatamente como reagir em uma situação como essa fora o abraçar de volta da maneira mais reconfortante que conseguia. A preocupação, para ele, era desnecessária mas podia ouvir Sanji o xingando caso dissesse.

Horas depois da tripulação, quase inteira, sair, o cenário não mudou. Sequer tinha começado a chover, nenhum inimigo apareceu e as crianças estavam comportadas.

Porém, do outro lado da ilha, um enorme navio estava à vista. No fim, chegaram à conclusão de que o problema que teriam não seria pelos perigos de Elbaf, e sim, Barba Negra também atrás do poneglifo.

— Como eles descobriram? — Law preocupou-se.

— Às vezes nem sabem, a informação estava só com Dragon.

— Se eu descobri, eles também conseguem, Sabo.

Mordeu o lábio inferior, os dedos brincavam com o tecido da blusa.

As folhas da floresta não muito longe da praia, balançaram. O vento permanecia na mesma intensidade fraca de quando chegaram. Ambos ficaram alarmados. Decidiram esperar um pouco mais para ver se algum animal aparecia.

Após vários minutos de olho, Sora chamou Law, reclamando de fome. As folhas balançaram novamente.

— Deixa que eu vou olhar — Sabo prontificou-se.

Olhou para o lado e enxergou Law trocando olhares rápidos entre ele e Sora. Relutante, concordou em ficar sozinho cuidando dela. Por sorte, Nikolai havia acabado de adormecer e não choraria por algo tão cedo.

Sabo desceu para a praia e adentrou a floresta. Não era possível ver sua sombra depois de poucos segundos.

Entraram na cozinha e fecharam a porta por precaução. Nikolai foi checado no berço. Sora, afinal, queria comer algo antes da janta.

Durante alguns segundos pensou se era uma boa ideia.

Sequer teve tempo de ponderar, o navio balançou de maneira estranha como se algo pulasse em cima.

Prendeu a respiração sem perceber e virou a cabeça para visualizar a janela da porta. Os músculos enrijeceram. O sangue saiu completamente do rosto. Soltou o ar lentamente pela boca temendo chamar atenção com aquele simples gesto.