Quebrados - (versão do Phil)

Encontro

Ando até a porta da Mabi no horário que combinamos, coloque o buquê na cabeça meio por vergonha, e quero fazer surpresa também, espero que ela goste. Bato na porta e em segundos ela abre. Então vou abaixando as flores devagarzinho, tirando do rosto por completo .

— Meu Deus! — dizemos juntos.

— Você está linda. — ela está muito, mais muito linda, usando um vestido curto preto com uma mini fenda na preta e jaqueta de couro e tênis, no fundo eu torci para que fosse o que temos igual e ela não me decepciona, pois está usando e eu também, Jessy estava certa quando disse que combinávamos, além disso a maquiagem que ela fez me lançando um olhar matador me faz ficar duro, tiro um pigarro da garganta — Isso é pra você. — entrego o buquê mas ela continua me encarando e começo a pensar que ela odiou — Pode reagir agora. — termino.

— Você cortou o cabelo!!! — a voz dela sai fininha e estridente. — Você não deixou o Dan cortar, não é?

— Não, não sou tão maluco assim. Podemos ir?

— Claro. — ela deixa as flores em cima de uma mesinha e saímos. Durante o caminho pego a mão dela e a encaminho até o carro.

— O carro do Dean Winchester? — pergunta ela sorrindo, eu amo esse sorriso e essa referência.

— Sim, ele me emprestou hoje à noite. — respondo rindo e abro a porta do lado do passageiro para ela.

Mesmo que a viajem seja curta, quero muito causar uma boa impressão mesmo ela já me conhecendo, quero conquista-lá, quero fazer tudo certo, da forma como ela merece.

Maria está absurdamente linda, não resisto em colocar a mão em sua coxa e vejo ela sorri com esse pequeno gesto.

— Este carro é mesmo seu? — pergunta ela.

— É sim, gatinha.

— Eu posso dirigir, qualquer dia desses?

— Tudo o que é meu, é seu, amor!

— Serio?! — ela me pergunta animada.

— Com certeza. — respondo olhando para ela. — Mas sabe dirigir carro manual?

— Claro que eu sei. — responde com firmeza.

— Uau, você pode dirigir e usar ele sempre que quiser.

— Obrigada.

Não demoramos muito para chegar ao Cisne Negro, estaciono e abro a porta do carro para ela que desce e vamos até nossa mesa. Uma garçonete vem nos atender e fecho os olhos quando percebo que a conheço.

— Boa noite, bem-vindos ao Cisne Negro, como um de vocês sabe, meu nome é Anne, serei a garçonete de vocês esta noite. Qual vai ser o seu pedido? — ela abre um sorriso falso e me olha com raiva.

— Eu vou tomar um chá gelado e vou querer este peixe que vocês tem. — fecho o cardápio e entrego para Anne sem tirar os olhos de Mabi.

— Vinho tinto, também vou querer o peixe.

— Tudo bem, eu já volto com o pedido de vocês. — diz Anne saindo.

— Acho que alguém esqueceu de ligar. — brinca Mabi.

— Eu não esqueci de ligar, eu não quis ligar. — explico deixando claro.

— Agora ela vai cuspir na nossa comida. — ela ri — Tem alguma garota nessa cidade que você ainda não tenha dormido?

— Tem, sim. — alcanço a mão dela por cima da mesa — Mas você sabe que não é só isso com você.

— Mas eu posso estar apenas querendo usar você.