Planos

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Hoje é mais um desses dias onde eu acordo assustado no meio da noite e ouço aquele barulho das grades sendo fechadas, mas não estou mais lá já tem pouco mais de um ano, ainda assim, as lembranças de lá permanecem vivas na minha mente.

Olho para o lado para encontrar a cama vazia, meu coração dispara todas as vezes que isso acontece porque tenho medo de que aconteça de novo, que ela saia daqui e não volte mais porque alguém a levou. Mas ela deixou um post-it ao lado na minha mesa dizendo que está lá fora.

Vou até lá, a vendo no mesmo lugar que a tenho visto sentada depois que acorda de madrugada, sentada em frente a casa, vou e me sento ao lado dela.

— Oi, noivo. — ela me cumprimenta sorrindo.

— Oi, noiva. — me abaixo e dou um beijo no topo de sua cabeça. — No que está pensando?

— Você se lembra quando eu disse que não queria mais saber desse lance policial e investigações?

— Sim, eu me lembro...

— Então eu simplesmente não consigo mais ignorar o que aconteceu comigo e seguir em frente, você sabe que eu estou tentando, eu comprei a livraria e eu amo aquele lugar, eu amo estar no bar com você, e nossa vida juntos, e sou apaixonada por você, mas falta alguma coisa...

— Um bebê?

— O quê?! — ela quase grita, o que me faz rir. — Você quer ter filhos?

— Sim, adoraria ser pai.

— Sério? Você não parece...

— Pareço o que?

— Um pai.

— Ei. — protesto.

— Desculpe. — ela ri.

— Na verdade, só pensei nisso depois que conheci você.

— Eu ia amar tem um filho todo tatuado com você. — brinca ela me fazendo rir também. — Podemos pensar sobre isso, mas pro futuro.

— Promete?

— Prometo.

— Legal. Mas do que você estava falando?

— Eu mandei mensagem pro Jake, e ele deve voltar pra cá. — Maria fala meio receosa — Ele vai me ajudar, com uma coisa...

— E que coisa seria essa?

— Ele vai me ajudar a procurar por garotas desaparecidas, vamos tentar achar o máximo que pudermos, lutar por essas garotas e salva-las. Bloomgate também está nisso, mas paralelamente.

— Você está me dizendo que está montando algum tipo de quadrilha? — respondo sorrindo.

— Não, quer dizer, mais ou menos.

— E como isso vai funcionar?

— Eu pensei em comprar um lugar onde elas possam ficar depois que as trazermos de volta, para se recuperarem, com médicos, ajuda psicológica, dinheiro para refazer a vida, conselho para a família, essas coisas, sabe?

— E o que mais? — pergunto interessado. — Com certeza você não ficaria apenas com essa parte, não é?

— Não. Apesar de não ser muito boa nisso, armas e ação é mais o meu lance.

— Eu também acho. Mas vai começar a fazer aulas de defesa pessoal, armamento e essas coisas...

— Sim, Jake, vai me ajudar com essa parada de sistemas e Alan com a defesa.

— E eu posso ajudar de alguma forma?

— Você não vai me dizer que é uma ideia horrível, e que é perigoso?

— É perigoso, sim, mas é uma ideia incrível. Vou apoiar você sempre, amor.

— Obrigada! Eu estou bem animada!

— No dia em que você sumiu, ou do dia anterior, eu vi a arma que você trouxe pra cá.

— É eu não deixei muito escondida. Erro de principiante. — ela ri.

— Eu achei foda que você tinha como se defender, e quer saber? Eu também vou aprender e vou te ajudar, defesa pessoal também. Vou fazer parte dessa rede e podemos usar o bar como...

— Álibi — termina ela — Alan vai estar com a gente, mas o que estamos fazendo... vamos quebrar algumas leis. Olha, se acabarem descobrindo, eu não quero prejudicar você de forma alguma.

— Quero te ajudar com isso e colocar essas pessoas na cadeia.

— Amor, essas pessoas não vão pra cadeia. — responde ela com um olhar intenso e eu a olho de volta enquanto o canto da sua boca se levanta em começo de um sorriso.

— Eu amo você demais. — seguro a cabeça dela com as duas mãos nas bochechas e a beijo.

— Eu também amo você, obrigada por me apoiar.

— Eu sempre vou te apoiar.

— Também sempre vou te apoiar, e como forma de apoio e agradecimento, acho que consigo te ajudar financeiramente para abrirmos um segundo bar.

— Obrigado, mas eu não posso aceitar o seu dinheiro.

— Tudo o que é meu, é seu, gatinho. — ela sorri e morde o lábio inferior.

— Vem cá. — passo a mão por suas costas e a puxo, ela passa a perna por cima de mim ficando montada no meu colo.

— Vamos transar aqui. — diz ela sussurrando.

— Estamos na frente da casa e se alguém ver a gente?

— São três horas da madrugada, não tem ninguém aqui. — responde ela. — Eu pensei sobre outra coisa também.

— O quê? — passo as mãos por suas costas enquanto ela coloca mãos entre meu pescoço e minha nuca.

— No casamento.

— Hum... e no que você pensou sobre o casamento?

— Eu pensei sobre um lugar, que tal o Aurora?

— Você quer se casar no Aurora?

— O que você acha?

— Gostei. — respondo.

— E eu gosto de você. — sussurra ela se aproximando e seus lábios tocam os meus bem suavemente.

— Gosta mesmo? — pergunto hipnotizado pelos lábios dela.

— Uhum. — ela resmunga, então ela me encara — Eu amo você... — ela me beija sua língua invadindo minha boca, assim como ela chegou do nada e invadiu e tomou conta da minha vida inteira.

Maria aperta de leve meu pescoço e eu amo quando ela faz isso, dou um beijo e chupo um pouco seu pescoço ouvindo um gemido baixo sair de sua garganta, ela começa a movimentar os quadris de leve em cima de mim e consigo sentir o calor entre as pernas dela roçando no meu pau duro me fazendo gemer também.

Ela coloca as mãos no meu peito e me deita em cima do deck da varanda, ainda movimentando os quadris bem devagar, os joelhos apoiados no chão, ela desliza as mãos e abaixa um pouco a minha calça de moletom alcançando meu pau e movimentando pra cima e pra baixo, com a outra ela puxa o short preto do pijama para o lado e eu a penetro sentindo sua umidade enquanto ela senta devagar até eu estar completamente dentro dela.

— Você é uma delícia, Maria... — consigo dizer, passando as mãos em suas coxas.

— Posso dizer a mesma coisa — diz ela com dificuldade enquanto ofega e geme. — Vamos começar a treinar pra fazer bebês. — ela sorri enquanto se debruça sob mim.

— Você me deixa louco, probleminha... — respondo sorrindo a agarrando o mais forte que posso para nunca mais largar.

Quebrados - (versão do Phil) Onde histórias criam vida. Descubra agora