Lágrimas Do Destino

promessas diversificadas

"Vou te abraçar,
Vou te beijar em meus braços,
Vou te levar para longe dessa bagunça."

Mun segura firmemente a mão dela, apesar de seu físico ainda fraco. Hana percebe que ele arruinou seus planos de morte por queda, e olha para cima, vendo o rosto dele contorcido de dor.

— Me solta, por favor. Nada do que você disser vai consertar o que se passa na minha mente.

Com a outra mão, Mun usa a psicocinese para puxar o outro braço dela, e com dificuldade, ele finalmente a traz para si. Hana cai em cima dele e tenta se soltar, mas é impedida.

— Não vou soltar. Mesmo que nada mude, não vou desistir, noona.

Eles ficam sentados no chão, encharcados pela chuva incessante.

— Eu não aguento mais essa tormenta. Ele não vai parar, o Alexander nunca vai parar... — desabafa Hana.

Mun a abraça, dando leves tapinhas nas costas dela como um gesto reconfortante.

— Nós sabemos. É por isso que vamos encontrá-lo e acabar com isso. Você será livre dele, noona. Eu prometo.

Hana sabe que será difícil. Esse espírito maligno é mais forte do que eles; é quase impossível invocá-lo. Eles só não pensaram em matá-lo porque ela também morrerá. Isso a está deixando louca, louca porque se sente culpada.

Mesmo relutante, ela diz a ele com a voz baixa:

— Eu... eu vou... voltar.

Mun sai da mente dela e logo vê Hana abrindo os olhos lentamente. Todos se aproximam dela e ficam felizes e aliviados por vê-la bem.

Depois, eles deixam Mun e Hana sozinhos no quarto dela, e ela diz:

— O que você viu ou ouviu lá, não conte a ninguém.

Mun assente várias vezes:

— Sim, claro. Mas você está bem?

— Não, So Mun, eu... sou um risco. Alexander quer matar a todos, estou com medo.

— Noona, ele não vai. Vamos impedi-lo.

Hana respira fundo ao dizer:

— Pode sair? Eu preciso dormir.

— Ok, descanse então.

Mun sai do quarto e vai para o seu. Ele se sente exausto; essa foi a primeira vez entrando na mente de outra pessoa e a primeira vez que absorveu os poderes de alguém. Isso lhe deu esperança de que ele pode fazer o mesmo que o espírito estava fazendo.

Por fim, ele se deita e tenta dormir. Seu corpo está dolorido, mas ele não pode deixar de pensar que Hana é solitária e triste, escondendo isso atrás de sua impulsividade e bebidas.

Ao dormir, já era madrugada, então ele só teve 3 horas de sono, pois precisava acordar cedo para ir à faculdade pelo menos uma vez na semana.

Quando ele sai, os caçadores ainda estão dormindo. O sol está raiando após uma longa tempestade, deixando o clima úmido, chato, mas bom.

Mun entra em sua sala, mas seus pensamentos estão todos em como acabar com o espírito maligno. Enquanto desenha um desenho sombrio dos espíritos, Ji-woo aparece na sua frente, zangada, e pergunta:

— So Mun, pensei que fôssemos amigos. Faz dias que você não vem à escola e me ignora completamente.

De fato, Mun esqueceu da faculdade e do celular por três dias.

— Me desculpe, tive alguns problemas nesses dias.

Ela suspira e senta ao lado dele:

— Você não quer mais sair comigo?