A minha declaração

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"Mun, eu indo muito bem. o motak ele como sempre cansado e reclamando. Acho que agora a senhora Chu tem outro e a sua , ganhou um benzinho novo. E você Mun? Como tem passado? Você volta logo ? Todos sentem sua falta."


— Joo-yeon, rápido, me ajude!

Joo-yeon correu, quase tropeçando, até ficar ao lado de Mun, seu rosto pálido de preocupação.

— Hana perdeu muito sangue... Ela precisa de cirurgia... estamos longe de um hospital, e levará tempo para uma ambulância chegar...

Mun suplicou, a voz embargada pelo desespero.

— Eu não posso perdê-la... por favor.

Joo-yeon lançou um olhar rápido para a senhora Chu, que acabara de invocar um dos espíritos e corria em direção a eles.

— Oh céus, vou dar o meu máximo para curá-la — disse senhora Chu, determinada.

— Traz o território, nem que eu perca anos, eu vou salvá-la. — Joo-yeon pede.

Mun invocou o território imediatamente, e Joo-yeon e a senhora Chu começaram a trabalhar, canalizando suas poucas forças na cura.

Sabrina, observando a cena, sentiu-se compelida a ajudar. Levantou-se e se juntou a elas, curando Hana, sentindo-se em dívida com Mun por ele ter invocado Alexander.

Mun segurou a mão de Hana durante todo o processo, o coração apertado. Ao redor deles, todos os outros observavam, aflitos, suas esperanças pendendo por um fio.

■■■

Hana se encontrava em um lugar do além, onde tudo parecia envolto em uma névoa etérea. Diante dela, uma mulher de branco, harmonizando com o ambiente, lhe dirigiu um olhar sereno.

— Eu morri? — Hana perguntou, com um fio de voz.

A mulher sorriu suavemente.

— Ainda não. Depende de como seus amigos vão agir, se conseguirão te curar.

— O que eu faço aqui, então?

— Quero te dar um alerta, minha querida. O além esteve em risco por causa de Alexander. Tudo isso começou pela sua impulsividade, mas eu não a culpo. Lembre-se também que um espírito maligno esteve dentro de você... A partir de agora, Hana, tenha mais cuidado. E sei que não a verei tão cedo. Você merece viver...

— O quê?

— Adeus.

Antes que Hana pudesse compreender plenamente, sua visão se embaçou, e ela se viu despertando em seu próprio quarto. Olhou ao redor e viu o relógio marcar 3 horas da madrugada. Joo-yeon dormia profundamente na outra cama. Com cuidado, Hana se levantou, ainda sentindo uma leve dor no estômago, e saiu do quarto lentamente.

Ao olhar pela pequena janela, notou a ausência de Mun no quarto. Decidida, pegou seu casaco e subiu para o terraço. Ainda nas escadas, ouviu soluços abafados.

Ao sentir o vento frio no rosto, deparou-se com Mun, sentado no chão, a cabeça baixa, chorando.

Hana tocou no ombro dele e Mun imediatamente levantou o rosto, seus olhos brilhando ao encontrá-la, um pequeno sorriso crescendo em seus lábios.

— Você acordou... finalmente...

— Oi, Mun-ah...

Ele se levantou rapidamente, segurando a mão dela, quente e macia, e disse com voz embargada:

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