A casa dos Skatista Demoníacos

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Estávamos dentro da H.S.D, era um lugar estranho - paredes feitas de pedras cinzas - com duas janelas vermelhas e dourada altas - igual as de igrejas - de cada lado. O centro da sala era uma enorme pista de skate de mármore - parecia uma grande piscina só que sem água - algumas barras de ferro presas no solo em diferentes partes da pista, no canto direito da sala havia uma rampa em formato de U, no topo de um lado da rampa havia uma escada com um corrimão de ferro - a escada tinha dez degraus - do canto esquerdo da sala havia diversas prateleiras de vidro, algumas com diversos tipos de peças de skate, trucks de diversas cores - preto, azul, vermelho, prata, dourado - rolamentos, rodinhas e outras que não quero comentar. Ao lado havia outras prateleiras de vidro com diversos tipos de tênis street skate. No final da sala havia uma porta. Seis pessoas passaram por ela com skate em mãos, todos usavam as mesmas roupas que era composta de - calças pretas, camiseta branca, jaquetas pretas, e tênis street skate brancos e pretos - iguais aos das prateleiras - todos usavam o mesmo tipo de roupa. Eles correram em nossa direção - estávamos de frente para a grande bacia de mármore - eles colocaram os skates nos pés e desceram pela pista, fazendo diferentes tipos de manobras - Flip, back Flip, 360 Flip, e várias outras que eu não conhecia, dois dos skatistas foram para a rampa U, um foi para a escada e estava descendo o corrimão e fazendo manobras que são difíceis de reconhecer.

E os outros três estavam andando na grande bacia de mármore - eles andavam tranquilamente como se não houvesse ninguém lá até que um skatista de cabelos negros curtos de pele pálida andou até nós.

- O que vocês querem - ele olhou para nós e percebi que seus olhos eram fendas negras - são skatistas ou apenas amadores - ele passou a mão pela jaqueta e continuo - aqui não é lugar para amadores, aqui é um lugar para pessoas apreciadoras da arte do skate - ele estalou os dedos e os skatistas se juntaram a ele.

- Viemos aqui resgatar uma pessoa. Daniel falou. Percebi que um dos skatistas estava usando uma máscara branca - igual à do filme V de vingança.

- Alguém aqui precisa de ajuda? Um skatista moreno com um boné camuflado falou - alguém? Ele olhou para os outros e continuou - pelo que vejo nenhum de nós precisamos de ajuda.

- Não seja idiota vocês sabem do que estou falando. Os skatistas se entreolharam.

- Aahh - um skatista moreno de cabelos pretos falou - eles estão nos desafiando é isso mesmo Jimmy - ele cutucou o skatista pálido.

- Vamos fazer um trato - ele olhou para nós - se querem saber de alguma coisa terão que vencer a gente em um jogo.

- Que tipo de jogo - eu perguntei.

- O labirinto da morte. Jimmy respondeu. De alguma forma esse nome me incomodou.

- Como funciona - Lenna perguntou.

- Bom primeiro vamos nos apresentar - Jimmy falou e os skatistas ficaram em fila - esse aqui é Lars - ele apontou para o garoto moreno de boné camuflado, ele era alto, seus olhos também eram fendas negras - este aqui é Max o nosso líder - ele apontou para um garoto moreno de altura média, ele tinha um piercing no septo, ele usava alargadores brancos de tamanho de uma tampinha de garrafa nas suas orelhas, seu cabelos estilo militar era preto, seus olhos também era fendas negras - este aqui é o Scott - ele apontou para um garoto moreno baixo do tamanho de Lenna, seus cabelos eram curtos e pretos, seus olhos eram fendas negras como o dos outros - e ela se chama Myra - uma garota  com longos cabelos ondulado - castanho - sua pele era parda e ela usava brincos dourados de caveira nas orelhas, seus olhos eram fendas negras - e vocês já me conhecem eu sou Jimmy, agora King vai explicar como é o labirinto da morte.

- Quem é King? Eu perguntei. Só podia ser a pessoa de máscara.

- Eu sou o King - Max deu um passo para frente - Max king, o labirinto da morte é um lugar com cinco caminhos diferente e cada caminho apresenta vários desafios - ele deu uma piscadinha para nós - ou seja diferentes tipos de mortes para vocês, no final de todos os desafios estaremos esperando vocês, mas a mais uma coisa que vocês precisaram fazer - ele fechou a mão e começou a socar o ar - terão que derrotar nós, muitos tentaram, mais eles fizeram parte da nossa decoração - ele apontou para um canto da sala que eu não tinha notado, havia vários crânios - sabe eles ajudaram a gente nas produções de rodas de osso e tal - ele tinha gíria de skatista - e vocês também irão contribuir com a nossa produção - ele deu uma risadinha - principalmente mulheres tão lindas como vocês - ele apontou para min, Brianna, Lenna e Luna - é uma pena que esse seja o destino de vocês.

- Não farei parte das suas produções esquisitas - eu falei nervosa - principalmente quando eu levar a cabeça de vocês como prêmio.

- Essa garota tem muita coragem - Max respondeu - gostei dela. Os skatistas começaram a rir.

- Hora seu ...

- O que lindo - Max me interrompeu - não preciso que diga isso eu já sei que sou lindo. Eu queria corta a cabeça dele fora, Daniel colocou a mão em meio ombro.

- Eu não acho que minha irmã, tenha tão mal gosto para te achar bonito. Daniel debochou.

- Como é? Max pareceu irritado - vamos decidir isso no labirinto a, e outra coisa, uma pessoa por caminho. Daniel estalou os dedos.

- Estamos prontos. Brianna, Luna, Lenna e eu balançamos a cabeça em concordância.

Max jogou o skate no chão e desceu a grande pista de mármore - os outros skatistas o seguiram - eles estavam agora na porta - de onde eu os vi saindo a alguns minutos atrás - Max abriu a porta - e atravessou junto com os outros - eu ouvi o som da porta sendo trancada.

- Que ótimo - eu olhei para os outros e passei a mãos pelos cabelos - ele estava blefando apenas para ter tempo para se esconder. De repente o chão treme - um terremoto - eu pensei.

A grande pista de skate agora estava se transformando em uma enorme escada que levava para níveis mais baixos - a escada estava diante de nós - olhei para os outros, Lenna não parecia surpresa e sim chateada, Luna e Brianna estavam de cara emburrada - como sempre ficam quando estão entediadas - e Daniel estava com um olhar sombrio, seus olhos demonstravam cede de vingança. O jogo está preste a começar, então comecei a descer a alguns degraus e olhei para eles.

- Vocês vão ficar aí parados - eu fechei o punho e soquei o ar - ou vão comigo cortar umas cabeças? Lenna, Brianna, Luna e Daniel começaram a descer e tão rapidamente fomos engolidos pelas trevas - a escada deveria ter uns quarenta degraus - finamente chegamos, eu pensei. Estávamos agora em um tipo de corredor lateral com tochas presas em paredes cinzas - havia tochas até o fim do corredor, iluminando o corredor - no teto havia algumas massas negras que estavam se mexendo - morcegos - imaginei. Caminhamos até o fim do corredor e o cheiro não era nada agradável tinha cheiro de sangue e vomito - era nauseante - caminhamos até o fim do corredor em silencio. Quando chegamos ao fim do corredor, havia uma sala com cinco portas em fileira na nossa frente, em ambos os cantos havia apenas ossos, tochas, e sangue recém derramado. As portas eram vermelhas e douradas - igual a todas as outras que eu vi neste lugar - em cima delas estavam algumas letras - era difícil ler com iluminação de tochas apenas - Daniel caminhou até o canto da sala e retirou uma tocha que estava presa na parede - ele ficou na ponta dos pés e esticou o braço sobre a primeira porta e a letra (A) apareceu.

- Eu fico com a porta A. Luna falou entediada - quero ir embora daqui logo este lugar fede. Todos balançamos a cabeça em concordância, e realmente aquele lugar não era agradável, pelo menos não lá embaixo. Daniel iluminou a segunda porta e a letra (F) apareceu.

- Pode deixa essa comigo - Brianna falou. Daniel iluminou a terceira porta e a letra (G) apareceu.

- Eu encaro essa - Lenna falou - afinal também não aguento mais este cheiro. Daniel iluminou a quarta porta e a letra (T) apareceu. Faltava eu e Daniel escolher uma porta.

- Eu....

- Pode deixa essa para min - Daniel me interrompeu. Eu fiquei brava franzi a testa, mas deixei para lá. Ele iluminou a última porta da fileira e parede sobre a porta estava um pouco rachada porem consegui distinguir a letra (T.) apareceu.

- Então está é a minha. Eu falei.

- Bom todos nós temos um objetivo em comum - Daniel falou - destruir esses monstros. Todos balançamos a cabeça em concordância. Cada um estava de frente com a sua porta.

- Hei vocês - Eu falei e todos olharam para min - tratem de voltarem vivos. Eles deixaram riram fizeram que sim com a cabeça.

- Digo o mesmo para você pirralha - Luna falou. Mas já era tarde pois eu havia entrado na porta (T), e fiquei pensando porque eu peguei uma porta com a mesma letra de Daniel será que é porque somos irmãos? Logo tirei esse pensamento da cabeça pois lembrei do que Max havia falando mais cedo "muitos tentaram, mas eles fizeram parte da nossa decoração" me vingarei deles por ter matado tantas pessoas inocentes, por ter destruído uma vila de elfos inocentes.




Livro 1 - A caçadora de almas - Trilogia ( Os caçadores ).Where stories live. Discover now